Edmund Burke, a Founder of Romanticism
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.36917Keywords:
Edmund Burke, Romanticism, Poetry, Imagination, Sympathy, SublimeAbstract
Abstract: Edmund Burke is a central figure to modern aesthetic reflection. Burke’s theory of the sublime reinforced the tendency of a rising emphasis on the emotional aspects of the work of art, paving the way to a new conception of poetry that deviates from the mimetic notion privileged by Neoclassicism. Although his Philosophical Enquiry (1757) is frequently referred to as the main aesthetic and philosophical foundation of Gothic literature, the treatise is not recognized as a decisive influence on English Romanticism—despite the innumerous points of convergence between the poetics of Gothic and Romantic literature, extensively outlined to date by critical tradition. The aim of this paper is precisely to revisit Burkean thought, with a view to demonstrating that its contribution to the Romantic movement is much greater than it was recognized by tradition. The focus of our analysis will foremost concern the theory of poetry presented by Burke in the fifth and last part of his Enquiry.
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