Análise da Fragilidade do Core - Quando reconstruído com diferentes resinas e pinos pré-fabricados não metálicos
Palavras-chave:
Pinos fibra de carbono, Pinos fibra de vidro e ResinasResumo
Para realização deste estudo vinte condutos artificiais foram construídos em blocos formados por esmalte e dentina, a partir de dentes bovinos. Dez pinos de fibra de vidro e dez de fibra de carbono foram cimentados nos condutos com cimento resinoso C&B. Empregou-se matriz de policarbonato para confecção do core em resina composta, perfazendo quatro grupos: Grupo (1) pino de fibra de vidro e core com resina composta Charisma; Grupo (2) pino de fibra de carbono e core com resina composta Charisma; Grupo (3) pino de fibra de vidro e core com resina composta reforçada Enforce-core; Grupo (4) pino de fibra de carbono e core com resina composta reforçada Enforce-core. Os ensaios mecânicos de compressão foram realizados na máquina universal de ensaios EMIC DL 2000, com célula de carga 2000kgf e velocidade 1mm/mim. Verificou-se diferença estatística (p<0,05) (ANOVA) somente do fator resina no que tange as medidas da resistência à fratura do core, além disso, não há uma influencia significativa do tipo de fibra e nem mesmo da interação entre os fatores (resina x fibra). A conclusão para um fator é a mesma independentemente do nível do outro fator. Os resultados para os dentes com resina composta reforçada diferem significativamente dos dentes que utilizaram resina composta não reforçada, onde, os dentes com resina composta reforçada apresentaram medidas de resistência significativamente superiores aos dentes que utilizaram resina composta não reforçada, independentemente do tipo de fibra (Teste de DUNCAN). Portanto, a fibra não influencia no resultado de resistência.
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