Sobre obscenas possibilidades de desencaminhar nossos corpos de hipo mulheres em cenários educacionais

Autores

  • Michele de Freitas Faria de Vasconcelos Universidade Federal de Sergipe
  • Lívia de Rezende Cardoso UFS
  • Jeane Felix da Silva UFPB

Palavras-chave:

Corpo, Relações de Gênero, Educação, Currículo

Resumo

O artigo objetiva problematizar cenários ‘pedagógicos’ observados em nossas inserções como pesquisadoras e formadoras de profissionais da educação, buscando suscitar reflexões em torno de corpos, gêneros, subjetividades. Ensaiamos uma escrita que compõe obscenas possibilidades ao que tomamos aqui como hipo mulheres: corpos generificados produzidos pelas decentes e boas pedagogias, corpos vestidos e educados por muitos ensinamentos, corpos em conformidade a um ser de determinado gênero. Questionamos, sobretudo, a fixidez de tais cenários, desmontando-os e recompondo neles outros corpos em desaprendizagens. Entendermos que as aprendizagens de gênero ocorrem incessantemente nos currículos, mostrando-nos como homens e mulheres devem ser e se relacionar consigo e com os outros, operamos em favor da obscenidade, do que é deixado fora de cena, nos espaços educacionais, dos corpos hiper. Argumentamos, portanto, que é preciso desaprender, problematizar e desconstruir os ensinamentos hipo para experimentarmos tantas outras subjetividades hiper mulheres

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Biografia do Autor

Michele de Freitas Faria de Vasconcelos, Universidade Federal de Sergipe

graduação em psicologia (UFS); mestrado em saúde coletiva (ISC/UFBA); doutorado em educação (UFRGS). pesquisadora articulada aos grupos de estudo GEERGE/UFRGS, Prozaico/UFS e Relicário (UFS). Professora do departamento de educação/DEDI da UFS.

Publicado

2023-05-30

Como Citar

Vasconcelos, M. de F. F. de, Cardoso, L. de R., & da Silva, J. F. (2023). Sobre obscenas possibilidades de desencaminhar nossos corpos de hipo mulheres em cenários educacionais. Educação Em Revista, 34. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/21280

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