Sobre obscenas possibilidades de desencaminhar nossos corpos de hipo mulheres em cenários educacionais
Palavras-chave:
Corpo, Relações de Gênero, Educação, CurrículoResumo
O artigo objetiva problematizar cenários ‘pedagógicos’ observados em nossas inserções como pesquisadoras e formadoras de profissionais da educação, buscando suscitar reflexões em torno de corpos, gêneros, subjetividades. Ensaiamos uma escrita que compõe obscenas possibilidades ao que tomamos aqui como hipo mulheres: corpos generificados produzidos pelas decentes e boas pedagogias, corpos vestidos e educados por muitos ensinamentos, corpos em conformidade a um ser de determinado gênero. Questionamos, sobretudo, a fixidez de tais cenários, desmontando-os e recompondo neles outros corpos em desaprendizagens. Entendermos que as aprendizagens de gênero ocorrem incessantemente nos currículos, mostrando-nos como homens e mulheres devem ser e se relacionar consigo e com os outros, operamos em favor da obscenidade, do que é deixado fora de cena, nos espaços educacionais, dos corpos hiper. Argumentamos, portanto, que é preciso desaprender, problematizar e desconstruir os ensinamentos hipo para experimentarmos tantas outras subjetividades hiper mulheres.
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