Dispositivo da experimentação e a produção do sujeito Homo experimentalis em um currículo de ciências
Palavras-chave:
Currículo, Experimentação, Dispositivo.Resumo
Em noticiários, cinemas, desenhos, sites de relacionamentos, editais de financiamento, podemos encontrar a experimentação científica sendo discursivamente construída. Neste artigo, ela é analisada como um dispositivo que, em dado momento histórico, respondeu à urgência de se definir o que conta como ciência moderna ou não. Além disso, produziu um sujeito específico da ciência que ganha certos contornos nas aulas de ciências. Argumentamos, aqui, que no discurso do ensino por experimentação aciona-se um conjunto de práticas e de técnicas para fazer aprender diferente e, assim, produzir o Homo experimentalis. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo em aulas de ciências de uma escola pública de Belo Horizonte durante um ano. Usando ferramentas conceituais foucaultianas, pudemos encontrar demandas ao sujeito desse dispositivo: aquele que duvida, que precisa observar, registrar, testar, teorizar, desqualificar e criticar para alcançar uma autoridade por meio do método científico
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Educação em Revista
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado na Educação em Revista, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Caso o autor seja o responsável pela remixagem e/ou adaptação, ele deverá enviar mensagem à editoria da Educação em Revista informando tal situação, com a comprovação da atribuição de crédito da publicação original.