O VAGABONDING COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA A “DESCONSTRUÇÃO FENOMENOLÓGICA” EM PROGRAMAS EXPERIENCIAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Palavras-chave:
Meio ambiente, Aprendizagem experiencial, Pedagogia críticaResumo
O artigo tem como objetivo central destacar o valor potencial do “vagabonding” como estratégia pedagógica em programas de aprendizagem experiencial de educação ambiental, sustentando-se na importância da “desconstrução/reconstrução fenomenológica” em processos educativos críticos. A proposta do “vagabonding” (“lazer vagabundo”) é fundamentada por vivências perceptivas/sensoriais com o ambiente que permitam a construção de relações espaço-temporais que causem certo “desconforto” e “estranheza”, assim como o distanciamento de objetivos centrados no “desempenho” (performance). Tal proposta se justifica pela consideração de que esse tipo de vivência pode criar espaços com potenciais aberturas para discutir diferentes aspectos estéticos, éticos e políticos que envolvem as relações ser humano (sociedade) / mundo (natureza). Assim, enquanto vivência sociocultural “alternativa”, o “vagabonding” teria como principal contribuição a potencial incorporação de uma concepção fenomenológica de tempo e de espaço que possibilite a “desconstrução/reconstrução” de conceitos/ideias socialmente “naturalizados”, um importante passo ao encontro dos objetivos das teorias críticas/pós-críticas de educação.
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