PROGRAMA ESCOLA CÍVICO-MILITAR: DIAGNÓSTICO DO PRESENTE
DOI:
https://doi.org/10.35699/edur.v41i41.48070Palavras-chave:
Programa Escola Cívico-Militar, Pós-estruturalista, A priori históricoResumo
O Programa Escola Cívico-Militar (PECIM) na Educação Brasileira tem como objetivo implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país até 2023. O modelo a ser implementado pelo Ministério da Educação objetiva ser um reforço para as escolas públicas e se baseia no dito “alto nível” dos colégios militares do Exército. Tal programa tem servido para enaltecer a adoção de práticas disciplinares militares como estratégia de aprimoramento e sucesso na educação. No contexto contemporâneo que se apresenta o PECIM, viemos por meio deste artigo problematizar o cenário da atualidade, questionando as condições de possibilidade pela qual se instaura o programa. Para darmos conta dessa problematização, fizemos uma história do presente. Iremos relacionar e embasar esse ensaio de cunho pós-estruturalista com Michel Foucault e sua arqueologia, aprofundando em questões de saber-poder de cada época, para localizarmos, então, por meio de discursos e enunciados, as condições históricas e, a priori, o discurso de militarizar a educação pública, que tomou força e alcançou o lugar de poder. Foucault, em seus estudos, subverte a noção de linearidade e de pensamento analítico, mostrando as historicidades descontínuas; além disso, problematiza a “verdade” vista como absoluta, universal, investigando o “dito verdadeiro”. O repositório de teses e dissertações da CAPES serviu como instrumento de análise para localizarmos, por meio de produção científica, a racionalidade da época, que deu condição de possibilidade para a instauração do programa.
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