A história do Brasil como um pot-pourri anárquico
análise do espetáculo À tardinha no Ocidente
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.24.1.163-173Palavras-chave:
pulsão anárquica, espectador emancipado, teatro e políticaResumo
À tardinha no Ocidente é um espetáculo de rua estreado em 2014 pelo grupo belorizontino Primeira Campainha e artistas convidados. Este artigo se dedica a analisá-lo sob dois marcos teóricos que pensam as íntimas relações entre teatro e política: o primeiro, trazido por Jacques Rancière, reflete sobre o lugar do espectador frente ao acontecimento cênico, reconhecendo a sua emancipação como leitor e desbravador de signos. O segundo, proposto por Sara Rojo, pensa o Anarquismo não apenas como sistema político, mas como uma atitude – a qual chama de pulsão anárquica – capaz de afetar a construção artística e a sua recepção. Ambos os estudos serviram como provocações para o presente trabalho, que reconhece na formulação ética e estética de À tardinha no Ocidente a entrega de chaves de leitura para se pensar a complexa história do Brasil.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Referências
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. Tradução de Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
ROJO, Sara. Teatro e pulsão anárquica: estudos teatrais no Brasil, Chile e Argentina. Belo Horizonte: Nandyala, 2011.
VIANA, Marina. À tardinha no Ocidente. Belo Horizonte, 2014. Não publicado.



