Memógrafo - (Sessões de lembrança e esquecimento)
Expansões reflexivas sob emergências
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.24.1.65-74Palavras-chave:
Teatro performático, Imagens, Política, América Latina, MemóriaResumo
Como conceber, elaborar e construir um teatro performático em um contexto sudaca[1]-marginal de constante opressão e cerceamento de pensamentos e iniciativas? Este texto, preenchido de potências de vida, é a tentativa de reconstruir um percurso experimentado na montagem cênica A mulher que andava em círculos (2016), do Mayombe Grupo de Teatro. Ele é a reflexão, em palavras-imagens, que investiga as configurações éticas e políticas estruturantes do processo de criação e da obra artística espetacular. Além de reconhecer, também, como acontece o resgate e a produção de memórias a partir de um teatro performático que dialoga com documentos e acontecimentos históricos-factuais.
[1]Expressão perjorativa que europeus e norteamericanos utilizam-se para se referirem às populacoes dos países da América Latina, utilizar desta denominação é um ato politico que compreende os processos históricos de colonização, e, sobretudo, uma latino-américa que urge o reconhecimento de sua identidade para fortalecer seu processo próprio de descolonização
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Referências
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