Memógrafo - (Sessões de lembrança e esquecimento)

Expansões reflexivas sob emergências

Autores

  • Fabrício Trindade Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.17851/1982-0739.24.1.65-74

Palavras-chave:

Teatro performático, Imagens, Política, América Latina, Memória

Resumo

Como conceber, elaborar e construir um teatro performático em um contexto sudaca[1]-marginal de constante opressão e cerceamento de pensamentos e iniciativas? Este texto, preenchido de potências de vida, é a tentativa de reconstruir um percurso experimentado na montagem cênica A mulher que andava em círculos (2016), do Mayombe Grupo de Teatro. Ele é a reflexão, em palavras-imagens, que investiga as configurações éticas e políticas estruturantes do processo de criação e da obra artística espetacular. Além de reconhecer, também, como acontece o resgate e a produção de memórias a partir de um teatro performático que dialoga com documentos e acontecimentos históricos-factuais.


[1]Expressão perjorativa que europeus e norteamericanos utilizam-se para se referirem às populacoes dos países da América Latina, utilizar desta denominação é um ato politico que compreende os processos históricos de colonização, e, sobretudo, uma latino-américa que urge o reconhecimento de sua identidade para fortalecer seu processo próprio de descolonização

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Biografia do Autor

  • Fabrício Trindade, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Doutorando em Artes da Cena pelo Programa de Pós-graduação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Estudos Literários - Literaturas Modernas e Contemporâneas. Literaturas, outras Artes e Mídias da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Licenciado em Teatro pela Escola de Belas Artes da UFMG. É artista integrante do Grupo Mamãe tá na Plateia, Coletivo Mulheres Míticas e Mayombe Grupo de Teatro onde desenvolve trabalhos cênicos relacionados às diversas áreas artísticas. 

Referências

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RODRIGUES, Éder. A mulher que andava em círculos. In: RODRIGUES, Éder; Alexandre, Marcos. Mayombe Grupo de Teatro: dramaturgias de [re(e)xistencias]: A mulher que andava em círculos e Happy Hour. Trad. Sara Rojo e Marcos Alexandre. Belo horizonte: Ed. Javali, 2018. p. 41-68.

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Publicado

2019-03-01

Edição

Seção

Dossiê

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