Teaching botany in a bilingual context portuguese - Brazilian Sign Language from the historical-cultural theory
O ENSINO DE BOTÂNICA EM CONTEXTO BILÍNGUE PORTUGUÊS-LIBRAS A PARTIR DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURALTEACHING BOTANY IN A BILINGUAL CONTEXT PORTUGUESE-BRAZILIAN SIGN LANGUAGE BASED ON THE HISTORICAL-CULTURAL THEORY
DOI:
https://doi.org/10.1590/Keywords:
botany, Deaf, VigotskiAbstract
This article aims, based on the Historical-Cultural Theory, to investigate the conceptual appropriation of deaf students in a bilingual environment, focusing on botany and using strategies such as imagery resources and experimentation. For this purpose, we developed a didactic sequence, consisting of four pedagogical interventions, which was implemented in the year 2023. The data collection instruments used were questionnaires, imagery activities, and video recordings. The data were subjected to conversation analysis. Our data allowed us to show that pedagogical strategies focusing on visual experience and the use of imagery resources enhance the learning of the deaf and their development, as they function as mediating signs, and experimentation fosters learning, as it provides opportunities for social interaction and observation of natural phenomena. Furthermore, we point out the linguistic barrier and the lack of language stimulation, which hinders the acquisition of spontaneous concepts and impairs the development of scientific concepts.
References
Barbosa, I. G. (1997). Pré-escola e formação de conceitos: uma versão sócio-histórico-dialética (Tese de Doutorado), Universidade de São Paulo, São Paulo.
Bueno, P. (2019, Abril 21). A Libras NÃO é o segundo idioma oficial do Brasil! Linkedin. https://pt.linkedin.com/pulse/libras-n%C3%A3o-%C3%A9-o-segundo-idioma-oficial-do-brasil-paloma-bueno
Dalcin, G. (2006). Um Estranho no Ninho: um estudo psicanalítico sobre a constituição da subjetividade do sujeito surdo In R. M. Quadros (Org.). Estudos Surdos I (pp. 186-215). Petrópolis, RJ: Arara Azul.
Duarte, N. (2000). A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco: a dialética em Vigotski e em Marx e a questão do saber objetivo na educação escolar. Educação & Sociedade, 21(71), 79-115. https://doi.org/10.1590/S0101-73302000000200004
Fernandes, S. (2007). Avaliação em Língua Portuguesa para alunos surdos: algumas considerações. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/artigos_edespecial/sueli_fernandes.pdf. Acesso em 28 de fev de 2025.
Ferreira, S. (2005). Imaginação e linguagem no desenho da criança. 4. ed. Papirus.
Ferreira, A. C. A. X. & Chahini, T. H. C. (2024). Lei nº 14.191/2021 e suas proposições na/para educação de discentes surdos. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, 40(1), 1-22. https://doi.org/10.21573/vol40n12024.135476
Góes, M. C. R. (2012). Linguagem, surdez e educação. 4. ed. Autores Associados.
Goldfeld, M. (2002). A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva socio-interacionista. 7. ed. Plexus.
Lacerda, C. B. F. (2006). A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Cadernos CEDES, 26(69), 163-184. https://doi.org/10.1590/S0101-32622006000200004
Leite, V. S. M., & Meirelles, R. M. S. (2021). O ensino de botânica na Base Nacional Comum Curricular: construções, acepções, significados e sentidos. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 16(2), 213-230. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2023.e91420
Luria, A. R. (1991). Curso de psicologia geral. Civilização Brasileira. V. II.
Luz, R. D. (2013). Cenas Surdas: os surdos terão lugar no coração do mundo? Parábola.
Malinski, T. A. (2012). O conceito de desenvolvimento segundo Hegel: a progressão da consciência. (Tese de Doutorado), Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
Marcuschi, L. A. (1988). Questões atuais na Análise da Conversação. In Anais do 3º Encontro Nacional da ANPOLL (pp. 319-335). ANPOLL.
Moura, M. C. (2013). Surdez e linguagem In C. B. F. Lacerda & L. F. Santos (Orgs.). Tenho um aluno surdo, e agora? introdução à Libras e educação de surdos. (pp. 13-26). São Carlos, SP: EDUFSCar.
Oliveira, M. K. (1998). Vygotsky - aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio- histórico. Scipione.
Oliveira, W. D. & Benite, A. M. C. (2015). Aulas de ciências para surdos: estudos sobre a produção do discurso de intérpretes de Libras e professores de ciências. Ciência & Educação, 21(2), 457-472. https://doi.org/10.1590/1516-731320150020012
Pereira, L. L. S. (2020). A Língua(gem) como constitutiva da (re)elaboração conceitual: um estudo a partir da educação química de surdos. (Tese de Doutorado), Universidade Federal de Goiás, Goiânia.
Perlin, G. (2004). O Lugar da Cultura Surda In A. S. Thoma & M. C. Lopes (Orgs). A Invenção da Surdez: Cultura, alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação. (pp. 73-82). Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC.
Picanço, L. T., Andrade Neto, A. S. & Geller, M. (2021). O ensino de física para surdos: o estado da arte da pesquisa em educação. Revista Brasileira de Educação Especial, 27, 391-410. https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0123
Pizzolatto, V. A. (2021). Inclusão no ensino de Biologia: proposta de material didático no ensino de Botânica para estudantes surdos e ouvintes da educação básica (Trabalho de Conclusão de Curso), Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos.
Rodrigues, K. A. F., Sonvezzo, S., Valente, F. & Imig, D. C. (2020). A comunicação em Libras usada pelos alunos surdos para o ensino das terminologias específicas de Botânica. Revista UNIANDRADE, 21(1), 49-58.
Sacks O. (1998). Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Companhia das Letras.
Salatino, A & Buckeridge, M. (2016). “Mais de que te serve saber botânica?”. Estudos avançados, 30(87), 177-196. https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30870011
Santana, A. P. (2007). Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. Plexus.
Santana, R. S. & Sofiato, C. G. (2018). O estado da arte das pesquisas sobre o ensino de ciências para estudantes surdos. Práxis Educativa, 13(2), 596-616. https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.13i2.0019
Silva, L. L. S.; Santos, N. J. M. (2020). O ensino de Botânica no contexto da escola inclusiva com alunos surdos: por uma pedagogia visual In W. V. S. Sansão, C. N. Vilela & A. Cruz-Santos (Orgs.). Educação de Surdos: olhares multidisciplinares (pp. 217-228). Belo Horizonte, MG: Dialética.
Silva, W. J., Terziotti, L., Ribeiro, A. P. L. & Rosa-Silva, P. O. (2021). O desvendar da cegueira botânica na VIII Feira de profissões da UEL: relato de uma experiência. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 16(1). 263-278. https://doi.org/10.34024/revbea.2021.v16.10841
Souza, R. M. (2020). Educação bilíngue libras-português, estudos surdos e direitos linguísticos: memórias. CRV.
Strobel, K. L. (2008). Surdos: vestigios não registrados na história (Tese de Doutorado), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Strobel, K. L. (2018). As imagens do outro sobre a cultura surda. 4. ed. Editora da UFSC.
Trindade, L. P. O. R. (2017). As percepções dos pais de pessoas surdas. Pretextos Revista da graduação em psicologia da PUC Minas, 2, 141-156.
Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, 31(3) 443-466. https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300009
Tunes, E. & Prestes, Z. (2021). A defectologia de Lev Semionovitch Vigotski, fio condutor da teoria histórico-cultural In L. S. Vigotski. Problemas da defectologia (pp. 17-26). São Paulo, SP: Expressão Popular.
Veras, D. S. & Daxenberger, A. C. S. (2017). Um olhar sobre as contribuições de Lev Vigotski à Educação de Surdos. Olhar de Professor, 20(2), 252-269.
Vieira-Machado, L. M. C. & Costa-Júnior, E. R. (2018). Educação de Surdos: Políticas, práticas e outras abordagens. Appris.
Vigotski, L. S. (1998). A formação social da mente. Martins Fontes.
Vigotski, L. S. (2004). Teoria e método em psicologia. Martins Fontes.
Vigotski, L. S. (2008). Pensamento e linguagem. 4. ed. Martins Fontes.
Vigotski, L. S. (2011). A defectologia e o estudo do desenvolvimento e da educação da criança anormal. Educação e Pesquisa, 37(4), 861-870. https://doi.org/10.1590/S1517-97022011000400012
Vigotski, L. S. (2012). Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar In L. S. Vigotski; A. R. Luria & A. N. Leontiev (Orgs.). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 12. ed. (pp. 103-117). São Paulo, SP: Ícone.
Vigotski, L. S. (2021). Problemas da defectologia. Expressão Popular.
