Between Organized Fans and Antifascist Fans Considerations about the Politics of Cheering and its Resistance
Main Article Content
Abstract
In this article, we intend to comparatively analyze two types of fan found in football. Namely, organized and antifascist fans. For this work, we took as a starting point the engagement of fans in the pro-democracy protests against the Bolsonaro Government, which took to the streets of some Brazilian cities during the pandemic. We will discuss the scope of both associative projects in the context of the city of São Paulo, and as a counterpoint we will bring a singular case of an organized fan who is also an antifascist fan in the capital of Paraíba State, in João Pessoa. The objective here is to show the existing strategies between these two forms of engagement and, more than that, to realize how multiple and complex the actions provoked by the most varied socio-historical contexts can be for football supporters.
Downloads
Article Details
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja O Efeito Acesso Livre).
References
BARTH, Fredrik. O Guru, o Iniciador: e outras variações antropológicas. Trad. John Cunha Comerford. Rio de Janeiro: Contracapa, 2000.
BALE, Jhon. Sports Geography: Second Edition. London and New York: Routledge, 2003.
CAMPOS, Flávio de; TOLEDO, Luiz Henrique de. O Brasil na arquibancada: notas sobre a sociabilidade torcedora. Revista USP, n. 99, p. 123-138, 2013.
CANALE, Vitor dos Santos. Um movimento em muitas cores: o circuito de relações das torcidas organizadas paulistas entre 1968 e 1988: Uma histó-ria da ATOESP (Associação das Torcidas Organizadas do Estado de São Pau-lo. Tese (Doutorado em História), Escola de Ciências Sociais da Fundação Ge-túlio Vargas, Rio de Janeiro, 340p., 2020.
CARVALHO, Phelipe C. Pontes. O Belo e suas Torcidas: um estudo compa-rativo sobre as formas de pertencimento que cercam o Botafogo da Paraíba. Dissertação (Mestrado em Antropologia), UFPB, João Pessoa, 202p., 2019.
DAMO, Arlei Sander. Para o que Der e Vier: o pertencimento clubístico no fu-tebol brasileiro a partir do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e seus torcedores. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), UFRGS, Porto Alegre, 240p, 1998.
DANIEL, Petra; KASSIMERI, Christos. The Politics and Culture of FC St. Pauli: from leftism, through antiestablishment, to commercialization, Soccer & Socie-ty, v. 14, n. 2, mar. 2013, p. 167-182.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia – Vol. 3. Trad. Aurélia Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. São Paulo, Editora 34, 1996.
DORNELLES, Jonatas. Antropologia e Internet: quando o "campo" é a cidade e o computador é a "rede". Horizontes Antropológicos, v. 10, n. 21, p. 241-271, 2004.
FLORENZANO, José Paulo. A democracia corinthiana: práticas de libertação no futebol brasileiro. Tese (Doutorado em Ciências Sociais), Pontifícia Univer-sidade Católica de São Paulo, São Paulo, 306p, 2003.
HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de; SANTOS, João Manuel Casqui-nha Malaia; TOLEDO, Luiz Henrique de; MELO, Victor Andrade de. A Torcida Brasileira. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2012.
HOLLANDA, Bernardo B. Buarque de; MEDEIROS, Jimmy. Violência, Juven-tude e Idolatria Clubística: uma pesquisa quantitativa com torcidas organizadas de futebol no Rio de Janeiro e em São Paulo. Revista Hydrav. 1, n. 2, p. 97-125, 2016.
HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de; MEDEIROS, Jimmy. Escolas de Samba e Torcidas Organizadas de Futebol: análise de um caso de sincretismo no carnaval paulistano. Mosaico, Rio de Janeiro, v. 9, n. 14, p. 23-47, 2018.
KUSCHNIR, Karina. O cotidiano da política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro, 2001.
MARICATO, Ermínia ET AL., Cidades Rebeldes: passe livre e as manifesta-ções que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no Pedaço: cultura popular e lazer na cidade. 3ª ed. São Paulo: Hucitec/Unesp, 2003.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. De perto e de dentro: notas para uma et-nografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 17, n. 49, p.11-30, jun. 2002.
MAGNANI, José Guilherme. Os Circuitos dos Jovens Urbanos. Tempo Social. v. 17, n. 2, p. 173-205, 2005.
OLIVEIRA, Eric Monné Fraga de. O ópio do povo? O futebol e as manifesta-ções políticas no Brasil entre 2013 e 2020. Sociedade e Cultura, v. 24, 2021.
PEIRANO, Mariza. Três Ensaios Breves. Brasília, UnB, Série Antropologia, n. 230, p. 17-29, 1998.
PINHEIRO, Caio Lucas Morais. As Ondas que (se) Movem (n)o Mar das Tor-cidas: das charangas à guinada antifascista nas Ultras Resistência Coral (1950-2020). Tese (Doutorado em História), UFRGS, Porto Alegre, 424p, 2020.
SIMÕES, Irlan. Clientes versus Rebeldes: novas culturas torcedoras nas are-nas do futebol moderno. Rio de Janeiro, Editora Multifoco, 2017.
TOLEDO, Luiz Henrique de; SOUZA JUNIOR, Roberto de Alencar Pereira de. Redes populares de proteção: torcidas organizadas de futebol no contexto da pandemia da COVID-19, Ponto Urbe, n. 26, p. 1-20, 2020.
TOLEDO, Luiz Henrique de. Torcidas Organizadas de futebol. Campinas: Autores Associados/Anpocs, 1996.
TOLEDO, Luiz Henrique de. Short cuts: histórias de jovens, futebol e condutas de risco. Revista Brasileira de Educação, v. 6, n. 5, p. 209-221, 1997.
TOLEDO, Luiz Henrique de. Torcer: metafísica do homem comum. Revista de História. São Paulo, n. 163, p. 175-189, 2010.
TOLEDO, Luiz Henrique de. Políticas da corporalidade: sociabilidade torcedo-ra entre 1990-2010. In: Buarque de Hollanda, Bernardo; Malaia, João M. C.; Toledo, Luiz Henrique de; Melo, Victor Andrade. A Torcida Brasileira. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2012.
TOLEDO, Luiz Henrique de. Quase lá: a copa do mundo no Itaquerão e os im-pactos de um megaevento na socialidade torcedora. Horizontes Antropológi-cos, v. 19, n. 40, p. 149-184, dez. 2013.
TOLEDO, Luiz Henrique de. Torcer: perspectivas analíticas em antropologia das práticas esportivas. Tese (Titularidade em Antropologia), UFSCar, São Car-los, 319p, 2019.
TOLEDO, Luiz Henrique de. Lógicas no Futebol: dimensões simbólicas de um esporte nacional. Tese (Doutorado em Antropologia Social), USP, São Paulo, 2002.
TIBLE, Jean. Movimentos. Cadernos de Campo, v. 28, n. 2, São Paulo: USP, p. 15-20, 2019.
TSOUKALA, Anastassia. “Administrar a Violência nos Estádios da Europa: quais racionalidades?”. In: HOLLANDA, Bernardo Borgues Buarque de; REIS, Heloisa Helena Baldy dos (orgs.). Hooliganismo e Copa de 2014. Rio de Ja-neiro: 7Letras, p. 21-35.