Revista sobre Futebol, Linguagem, Artes e outros Esportes
Esta revista eletrônica científica e artística de fluxo contínuo, quadrimestral, tem o objetivo de atender às demandas crescentes de publicações de pesquisas sobre o esporte em diálogo com os estudos culturais, da linguagem, das ciências sociais e humanas, das artes e mídias e da educação e do lazer.
A FuLiA/UFMG aceita submissões de artigos e ensaios de doutores ou doutorandos para as seções Dossiê, Paralelas e Poética, além de textos para as seções Resenha, Entrevista e Tradução & Edição. Artigos de mestres e mestrandos somente em coautoria com doutores ou doutorandos. A revista não aceita submissão de artigo de graduados ou graduandos e nem artigos publicados em Anais, a não ser que tenham sido substancialmente reformulados. A FuLiA/UFMG segue as diretrizes do Código de Conduta e Boas Práticas do COPE (Committee on Publication Ethics) e não admite comportamentos antiéticos e nem tolera quaisquer formas de plágio.
Serão aceitos textos em português, espanhol, inglês, francês, italiano e alemão.
A seção Poética está aberta à submissão de Ensaios de pesquisadores doutores, entre sete e doze páginas, sobre a representação do(s) esporte(s) na literatura e/ou nas outras artes. As normas de submissão são as mesmas da seção de artigos. Sob a curadoria dos editores, essa seção publica trabalhos artísticos em diálogo com a temática do dossiê.
A seção Poética já publicou os seguintes artistas: Alexandre Junior, Ana Martins Marques, Braulio Tavares, Caio Junqueira Maciel, Cristovão Tezza, Daniel Kfouri, Duke, Ed Marte, Elcio Cornelsen, Eugênio Sávio, Ewerton Martins Ribeiro, Gustavo Cerqueira Guimarães, Juliano Klevanskis, Kaio Carmona, Kátia Lombardi, Luis Maffei, Marcelo Dolabela, Mário Alex Rosa, Michael Augustin, Paulina Chiziane, Patrícia Azevedo, Rafael Fava Belúzio, Renato Negrão, Skank, Tatiana Pequeno e Wagner Moreira.
A revista está vinculada ao Núcleo de Estudos sobre Futebol, Linguagem e Artes (FULIA) da Faculdade de Letras da UFMG, fundado em 2010 por Elcio Cornelsen.
v. 8 n. 1 (2023): FUTEBÓIS, CARNAVALIZAÇÕES, PERFORMANCES: SONS DA CULTURA POPULAR / Coorganização: Luiz Henrique de Toledo (UFSCar-Brasil); Tiago de Oliveira Pinto (University of Music Franz Liszt-Alemanha)
O presente dossiê é inspirado na indissociabilidade entre os sentidos, apreensão e simbolização sensível das coisas ao nosso redor, que desse ponto de vista se recusa à divisão das tarefas sensoriais (ver, ouvir, tocar....) no ato de produzir conhecimento. Steve Feld defini o som como “um sistema abstrato e arbitrário de representações fonêmicas e fonéticas, mas como um sistema que motiva tanto a relação entre sensação e conhecimento perceptivo do mundo quanto a capacidade de engajamento quase imediato, simultaneamente abstrato e sensorial com o mundo” (2020). Tais percepções amparadas nos sentidos, que animam os corpos, nascem dos órgãos (olhos, ouvidos) que se colocam à disposição não apenas como artefatos ou “instrumentos de reprodução” e aferição representacional de realidades externas, mas como meios de observação e percepção de mundos inventados por nós. E na medida em que é por intermédio dos sentidos que nos movemos (caminhando, pulando, cantando, jogando) em estreita interrelação simbólica, constituímos culturas e modos de vida singulares e relacionais, que em atos contínuos sempre nos colocam vendo, ouvindo, olhando, falando, tocando, cheirando.
Publicado:
26-05-2023
Ver Todas as Edições
Revista sobre Futebol, Linguagem, Artes e outros Esportes da UFMG