Sistemas geodésicos de referência adotados no Brasil e a conversão dos dados geográficos para o sistema oficial SIRGAS2000: transformações e avaliação de erros
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-549X..13414Palavras-chave:
Geodésia, Sistema Geodésico de Referência, SIRGAS2000Resumo
A evolução tecnológica e científica propiciou o melhoramento dos Sistemas Geodésicos de Referência (SGR) ao longo do tempo, tanto no aspecto de definição, como no de realização do sistema. Dessa maneira, o presente trabalho aborda a utilização de diferentes SGR usados no Brasil. O assunto carece de discussões consistentes com relação à produção e uso de dados cartográficos no Brasil, tendo em vista que é tema pouco conhecido ou relegado a segundo plano por muitos profissionais que lidam com análises de dados geográficos. O desconhecimento ou subestimação do SGR pode causar erros nos produtos cartográficos e nas análises decorrentes, se os dados espaciais forem transformados de maneira inadequada. Assim, os produtos cartográficos nacionais existentes estão referenciados com base em diferentes sistemas, a saber: Córrego Alegre (realizações 1961 e 1970/1972), Astro Datum Chuá, SAD69 (realização inicial, realização 1996, realização técnica Doppler ou GPS), e por último, o SIRGAS2000 (materialização 2000,4) que é o sistema oficial atualmente em vigor. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma discussão analítica dos diversos Sistemas Geodésicos de Referência historicamente usados no Brasil e apresentar uma abordagem comparativa das discrepâncias de coordenadas entre eles com base em estudo de caso no município de Nova Lima - MG. O estudo conclui que a existência de metadados, o entendimento apropriado dos Sistemas Geodésicos de Referência e uma análise local criteriosa são indispensáveis para obter bons resultados nas análises espaciais que requerem conversão de SGR
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