Cabala e modernidade

Autores

  • Moacyr Scliar Academia Brasileira de Letras

DOI:

https://doi.org/10.17851/1982-3053.2.3.107-108

Palavras-chave:

Crônica, Arquivo Maaravi

Resumo

No começo, diz a Cabala luriânica, só existia o Criador; sua presença enchia o universo, mas por um processo de concentração, de retração (tzimtzum, em hebraico), permitiu o surgimento do universo. Foi criado então o homem primordial, Adam Kadmon. Dele, saíam raios de luz divina que deveriam reencher vasos ou recipientes que, contudo, se partiram. É necessário, então, um processo de restauração (tikun). Da mesma forma, quando o Adão bíblico foi criado, continha em si todas as almas; com o pecado, elas se dispersaram, ficando em cativeiro nos corpos humanos, mas ansiosas por retornas à fonte. É a metáfora do exílio, tão compreensível na tradição judaica.

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Biografia do Autor

  • Moacyr Scliar, Academia Brasileira de Letras

    Escritor e médico. Membro da Academia Brasileira de Letras e autor de vários livros, entre eles: O centauro no jardim, A mulher que escreveu a Bíblia, A estranha nação de Rafael Mendes, A orelha de Van GoghOs vendilhões do templo.

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Publicado

2008-10-30

Como Citar

Cabala e modernidade. (2008). Arquivo Maaravi: Revista Digital De Estudos Judaicos Da UFMG, 2(3), 107-108. https://doi.org/10.17851/1982-3053.2.3.107-108