O Hocausto nas artes: os limites da representação

Autores

  • Reuven Faingold FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado)

DOI:

https://doi.org/10.17851/1982-3053.3.5.95-103

Palavras-chave:

Shoah, Arte, História

Resumo

Este breve artigo aborda uma recente polêmica acerca da possibilidade de representar ou não artisticamente o Holocausto do povo judeu. Para a maioria dos estudiosos, há fronteiras intransponíveis. Outros escritores aceitam com extrema facilidade a possibilidade de representação da maior catástrofe da humanidade. Mesmo tratando-se de um debate entre intelectuais, é necessário penetrar nessa profunda reflexão que traz importantes desdobramentos morais e éticos.

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Biografia do Autor

Reuven Faingold, FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado)

Historiador e educador. Doutor em História e História Judaica pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Professor no Departamento de Artes Plásticas da FAAP, em São Paulo e Ribeirão Preto, e Sócio-­fundador da “Sociedade Genealógica Judaica do Brasil”.

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Publicado

2009-10-30

Como Citar

Faingold, R. (2009). O Hocausto nas artes: os limites da representação. Arquivo Maaravi: Revista Digital De Estudos Judaicos Da UFMG, 3(5), 95–103. https://doi.org/10.17851/1982-3053.3.5.95-103