O menino do pijama listrado
ariano ou judeu?
DOI:
https://doi.org/10.35699/1982-3053.2023.48648Palavras-chave:
Shoah, Campos de extermínio, Alemanha, FicçãoResumo
O romance O menino do pijama listrado, do escritor irlandês John Boyne, foi publicado em 2006 e logo em 2008 deu origem a um filme; trata da amizade entre dois meninos, Bruno e Shmuel ‒ que nasceram no mesmo dia ‒ , confinados em um campo de extermínio, um de cada lado da cerca de arame que delimita o campo. Livro e filme tiveram sucesso estrondoso, a ponto de o livro, traduzido em dezenas de idiomas e com milhões de exemplares vendidos, ser comparado com o Diário de Anne Frank e passar a ser utilizado como recurso pedagógico para o ensino da Shoah para crianças em idade escolar. Neste artigo, partindo de uma recapitulação do quadro histórico em que se ambienta a ação do romance - a catástrofe que se abateu sobre o povo judeu sob a barbárie nacional-socialista -, refletimos sobre a adequação de seu uso didático, principalmente do ponto de vista de verossimilhança e respeito aos fatos históricos nele referidos.
Downloads
Referências
BOYNE, John. O menino do pijama listrado. Tradução de Augusto Pacheco Calil. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.
DAWIDOWICZ, Lucy S. The War against the Jews: 1933-45. London: Penguin Books,
KLÜGER, Ruth. Paisagens da memória: autobiografia de uma sobrevivente do Holocausto. Tradução de Irene Aron. São Paulo: Editora 34, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.