Um estudo de caso sobre recepção dos clássicos no Brasil do século XIX

o inusitado manuscrito da Ilíada na Biblioteca Nacional

Autores

Palavras-chave:

Homero, Ilíada, Recepção dos Clássicos, Ramiz Galvão, Paleografia

Resumo

Entre os manuscritos depositados no arquivo da Biblioteca Nacional, encontra-se um sem datação e sem local de redação. No banco de dados há apenas a informação de que se trata de um manuscrito da Ilíada de Homero. A análise de uma cópia digitalizada do manuscrito revelou que se trata da tradução completa do Canto XIII da Ilíada. Na última página encontra-se um registro significativo: “Autographo de fr. José de Santa Maria Amaral. É um precioso fragmento de tradução da Ilíada de Homero feita por aquele religioso benedictino e oferecido à Bibliotheca Nacional pelo Dr. Ramiz Galvão”. Ora, quem teria sido o frei José de Santa Maria Amaral? Por que será que se dedicou a traduzir a Ilíada de Homero?  São questões sobre as quais se debruça o presente artigo, além de apresentar um trecho da transcrição paleográfica desse manuscrito.

Biografia do Autor

  • Ricardo Neves dos Santos, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH - USP

    Ricardo Neves dos Santos é Doutorando e Mestre em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo, Bacharel em Letras, formado em 2012 (FFLCH/USP, habilitações Grego e Português), e Licenciado em Língua Portuguesa pela Faculdade de Educação (FEUSP). É membro da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos) e do Grupo de pesquisa "Estudos Sobre o Teatro Antigo" (GTA/USP).

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Publicado

2024-11-25

Como Citar

Um estudo de caso sobre recepção dos clássicos no Brasil do século XIX: o inusitado manuscrito da Ilíada na Biblioteca Nacional . (2024). Nuntius Antiquus, 20(2), 1–24. https://periodicos.ufmg.br/index.php/nuntius_antiquus/article/view/52467