Interpretando o imaginário de seresta na 7ª Valsa de Esquina para piano de Francisco Mignone
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-6377.2018.5176Palavras-chave:
imaginário de seresta, Francisco Mignone, interpretação da 7ª Valsa de Esquina, tempo rubato, moldagem do tempoResumo
O imaginário de seresta é um aspecto proeminente na 7ª Valsa de Esquina para piano de Francisco Mignone: primeiro é indicado no próprio título da peça, que convida para um cenário de rua; em seguida é também evocado pelas indicações na partitura e por referências idiomáticas do compositor a instrumentos tocados em serestas no Brasil; e ainda por fartas referências a feições musicais facilmente identificadas como pertencentes a um universo musical brasileiro. Um estilo específico de tocar música de seresta ainda pode ser encontrado em pequenas cidades como Conservatória/RJ, onde a tradição de seresta se mantém até hoje. Como traduzir essas referências do compositor à tradição de seresta em interpretação? Para abordar este problema, gravações de diferentes interpretações da peça foram analisadas, observando as variadas maneiras com que os intérpretes moldaram o tempo na busca por uma atmosfera saudosa e amorosa, emblemática da seresta no Brasil.
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