Interpretando o imaginário de seresta na 7ª Valsa de Esquina para piano de Francisco Mignone

Autores

  • Sigridur Malaguti Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
  • Sérgio Barrenechea Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-6377.2018.5176

Palavras-chave:

imaginário de seresta, Francisco Mignone, interpretação da 7ª Valsa de Esquina, tempo rubato, moldagem do tempo

Resumo

O imaginário de seresta é um aspecto proeminente na 7ª Valsa de Esquina para piano de Francisco Mignone: primeiro é indicado no próprio título da peça, que convida para um cenário de rua; em seguida é também evocado pelas indicações na partitura e por referências idiomáticas do compositor a instrumentos tocados em serestas no Brasil; e ainda por fartas referências a feições musicais facilmente identificadas como pertencentes a um universo musical brasileiro. Um estilo específico de tocar música de seresta ainda pode ser encontrado em pequenas cidades como Conservatória/RJ, onde a tradição de seresta se mantém até hoje. Como traduzir essas referências do compositor à tradição de seresta em interpretação? Para abordar este problema, gravações de diferentes interpretações da peça foram analisadas, observando as variadas maneiras com que os intérpretes moldaram o tempo na busca por uma atmosfera saudosa e amorosa, emblemática da seresta no Brasil.

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Publicado

2018-05-02

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

“Interpretando O imaginário De Seresta Na 7ª Valsa De Esquina Para Piano De Francisco Mignone”. 2018. Per Musi, nº 38 (maio). https://doi.org/10.35699/2317-6377.2018.5176.