Docencia y resistencia
aprendiendo de los estudiantes indígenas en el contexto democrático universitario
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2024.52334Palabras clave:
estudiante indígena, educación pública, formación de profesores, resistencia indígena, redemocratización del’ educaciónResumen
Este artículo aborda un relato de la experiencia docente en la formación inicial de pedagogos indígenas Laklãnõ/Xokleng en una Institución Federal de Educación Superior en el interior del estado de Santa Catarina, entre 2018 y 2023. El objetivo es problematizar las relaciones sociales forjadas en el tiempo y espacio de la cultura erudita, mayoritariamente eurocéntrica, de la universidad, en la formación de sujetos, cuyo principal objetivo es la calificación para trabajar en sus comunidades, escuelas y centros culturales de tradición indígena y al mismo tiempo su resistencia a ocuparlos. Para esto, se discuten los conceptos de democracia, desobediencia civil y resistencia indígena como guías para las prácticas pedagógicas, además de la pedagogía histórico-crítica de Dermeval Saviani. Los resultados de las prácticas reportadas indican que el conocimiento diagnóstico de la realidad social y los objetivos formativos de los estudiantes indígenas fue fundamental para la construcción de prácticas educativas ancladas en la intención de fortalecer los espacios de formación de las comunidades indígenas, además del estudiantado indígena en la institución. Se concluye que la permanencia de las minorías económicas sigue siendo una inconsistencia en la universidad y que su efectividad requiere de un trabajo intercultural colectivo e institucional, a fin de fortalecer la democracia nacional y los derechos sociales que proclama.
Descargas
Referencias
BENTO, Karla Lucia; THEIS, Ivo Marcos; OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Educação escolar indígena como possibilidade para romper processos de invisibilização. Revista Tecnologia e Sociedade, Curitiba, v. 14, n. 31, p. 1-15, 2019. DOI: https://doi.org/10.3895/rts.v14n31.5037. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/5037. Acesso em: 15 jan. 2024. DOI: https://doi.org/10.3895/rts.v14n31.5037
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Presidência da República, 1988.
BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, Presidência da República, 1996.
BRASIL. Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília, Presidência da República, 2008a.
BRASIL. Lei no 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília, Presidência da República, 2008b.
BRASIL. Lei no 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2012.
BUFFA, Ester; ALMEIDA PINTO, Gelson. O território da Universidade Brasileira: o modelo de câmpus. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 21, n. 67, p. 809-831, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782016216742. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/R4n89tmfBdvTDTc9X8KWNQm/?lang=pt. Acesso em: 15 jan. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782016216742
CAPPELLARI, Jaqueline Alice. (Re)existência como resistência: a literatura de Eliane Potiguara e Márcia Wayna Kambeba. 2022. Tese (Doutorado em Literatura) – Universidade Federal de Santa Catarina, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241055. Acesso em: 15 jan. 2024.
DUNCK-CINTRA, Ema Marta; BARRETOS, Euder Arrais; NAZÁRIO, Maria de Lurdes. Diversidade étnica e cultural indígena brasileira: discussões importantes no contexto da educação básica da escola não-indígena. In: DUNCK-CINTRA, Ema Marta; BARRETOS, Euder Arrais; NAZÁRIO, Maria de Lurdes (org.). Diversidade cultural indígena brasileira e reflexões no contexto da educação. Anais […] São Paulo: Espaço Acadêmico, 2016, p. 125-145.
ENGELS, Friedrich. Engels to Walther Borgius in Breslau. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Marx and Engels selected correspondence. New York: Progress Publishers, 1894.
FERREIRA, Allan Ramalho. Os limites do reconhecimento do ocupante como sujeito da política fundiária: uma reflexão sobre os corpos que não importam. In: CHIARELLO, Felipe; PIRES, Lilian R. G. M. (org.). Novos paradigmas da regularização fundiária urbana. São Paulo: Almedina, 2019, p. 99-114.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 32. ed. Campinas: Cortez, 1989.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1988, p. 69-82.
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, 2022.
MARX, Karl. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo, 2011.
MASP – Museu de Arte Moderna de São Paulo. Pintura Yube Inu Yube Shanu do Movimento dos artistas Huni Kuin, 2020, São Paulo, 2023. Disponível em: https://www.masp.org.br/acervo/obra/yube-inu-yube-shanu-mito-do-surgimento-da-bebida-sagrada-nixe-pae. Acesso em: 15 jan. 2024.
MELIÀ, Bartomeu. Educação indígena na escola. Caderno CEDES, Brasília, v. 19, n. 49, p. 11-17, 1999. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32621999000200002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/LP3BV6QHbqSgTdPYXT9YZFG/?lang=pt#. Acesso: 20 jan. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32621999000200002
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? São Paulo: Letramento, 2017.
SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Política da Secretaria de Estado da Educação de Educação Escolar Indígena, 2018.
SAVIANI, Dermeval. Educação socialista, pedagogia histórico-crítica e os desafios de uma sociedade de classes. In: LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval (org.). Marxismo e Educação: debates contemporâneos. Campinas: Autores Associados, 2005, p. 223-274.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Campinas: Autores Associados, 2009.
SAVIANI, Dermeval. Democracia, educação e emancipação humana: desafios do atual momento brasileiro. Psicologia Escolar e Educacional, Campinas, v. 21, n. 3, p. 653-662, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-353920170213000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/Q7rcHqS3xNZKzV9MykSG79q/?lang=pt. Acesso em: 20 jan. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-353920170213000
SEKI, Lucy. Línguas indígenas do Brasil no limiar do século XXI. Impulso, Rio de Janeiro, v. 27, p. 233-255, 2000.
SENADO FEDERAL. Projeto de Lei no 2903, 2023. Regulamenta o art. 231 da Constituição Federal, para dispor sobre o reconhecimento, a demarcação, o uso e a gestão de terras indígenas; e altera as Leis no 11.460 de 21 de março de 2007, 4.132 de 10 de setembro de 1962 e 6.001 de 19 de dezembro de 1973. Brasília, 2023.
SILVA, Giovani José; COSTA, Anna Maria Ribeiro F. M da. Histórias e culturas indígenas na educação básica. São Paulo: Autêntica, 2018.
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/3DkbXnqBQqyq5bV4TCL9NSH/abstract/?lang=pt. Acesso em: 03 dez. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300009
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Bruna Donato Reche, Thomas Luan Plandjug Nambla

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, siendo la obra licenciada simultáneamente bajo la Creative Commons Attribution License, que permite compartir la obra con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Política de acceso abierto:
La Revista Docência do Ensino Superior es una revista de Acceso Abierto, lo que significa que todo el contenido está disponible de forma gratuita, sin costo para el usuario o su institución. Los usuarios pueden leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar o vincular a los textos completos de los artículos, o utilizarlos para cualquier otro propósito legal, sin necesidad de obtener el permiso previo del editor o autor, siempre que respeten la licencia de uso. los Creative Commons utilizados por la revista. Esta definición de acceso abierto está en línea con la Iniciativa de Acceso Abierto de Budapest (BOAI).

























