O câncer infantil no âmbito familiar
revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20150018Palavras-chave:
Família, Criança, Neoplasias, Enfermagem Oncológica, Saúde da CriançaResumo
Objetivos: caracterizar a produção científica em artigos on-line acerca das repercussões do câncer infantil no âmbito familiar. Trata-se de revisão integrativa da literatura, realizada mediante busca na base de dados LILACS, MEDLINE, BDENF e na biblioteca virtual SCIELO, com os descritores família, criança, câncer, enfermagem oncológica, publicados entre 2008 e 2014, que possibilitou a identificação de 26 artigos. Para análise dos dados, foram estabelecidas as seguintes categorias temáticas: alterações e sentimentos de familiares frente à descoberta do câncer na criança; desafios no tratamento do filho com câncer; relacionamento família e equipe de enfermagem durante a hospitalização da criança com câncer. Concluiu-se que o processo de adoecimento infantil e a hospitalização provocam alterações no âmbito familiar e demanda atenção da enfermagem, tanto a criança quanto a sua família, o que é fundamental no processo de recuperação e tratamento frente ao diagnóstico de câncer.
Downloads
Referências
1. Ribeiro AF, Souza CA. O cuidador familiar de doentes com câncer. Arq Ciênc Saúde. 2010; 17(1):22-6.
2. Sousa CNS, Santiago CMC, Pereira WO, Morais FRR. Epidemiological profile of cancer: study in oncology and hematology hospital. Rev Enferm UFPE online. 2012; 6(5):968-76. [Citado 2014 abr. 20]. Disponível em: http://www. revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/2348
3. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2014: incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; 2014.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância de câncer. Câncer da criança e adolescente no Brasil: dados dos registros de base populacional e de mortalidade. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; 2012.
5. Ferreira NML, Dupas G, Costa DB, Sanchez KOL. Câncer e família: compreendendo os significados simbólicos. Ciênc Cuidado Saúde. 2010; 9(2):269-77.
6. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VH, Lima RAG. Crianças com câncer e suas famílias. Ver Esc Enferm USP. 2005; 39(4):469-74.
7. Garcia A. Relacionamento interpessoal e a saúde da criança: o papel do apoio à família da criança enferma. Pediatr Mod. 2007; 43(1):42-5.
8. Santos LMP, Gonçalves LLC. Crianças com câncer: desvelando o significado do adoecimento atribuído por suas mães. Rev Enferm UERJ. 2008; 16(2):224-9.
9. Moreira PL, Ângelo M. Tornar-se mãe de criança com câncer: construindo a parentalidade. Rev Latino-Am Enferm. 2008; 16(3). [Citado em 2014 abr. 20]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v16n3/pt_04.pdf
10. Brasil. Ministério da Saúde. Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro: Fundação para a Infância e Adolescência; 2002.
11. Dupas G, Silva AC, Nunes MDR, Ferreira NMLA. Câncer na infância: conhecendo a experiência do pai. REME - Rev Min Enferm. 2012; 16(3):348-54.
12. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008; 17(4):758-64.
13. Dias SMZ, Motta MGC. Processo de cuidar a criança hospitalizada e família: percepção de enfermeiras. Rev Gaúcha Enferm. 2006; 27(4):575-81.
14. Pinto JP, Ribeiro CA, Silva CV. Procurando manter o equilíbrio para atender suas demandas e cuidar da criança hospitalizada: a experiência da família. Rev Latino-Am Enferm. 2005; 13(6):975-81.
15. Silva FAC, Andrade PR, Barbosa TR, Hoffmann MV, Macedo CR. Representação do processo de adoecimento de crianças e adolescentes oncológicos junto aos familiares. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2009; 13(2):334-41.
16. Malta JDS, Schall VT, Modeno CM. O momento do diagnóstico e as dificuldades encontradas pelos oncologistas pediátricos no tratamento do câncer em Belo Horizonte. Ver Bras Cancerol. 2009; 55(1):33-9.
17. Duarte MLC, Zanini LN, Nedel MNB. O cotidiano dos pais de crianças com câncer e hospitalizadas. Rev Gaúcha Enferm. 2012; 33(3):111-8.
18. Ângelo M, Moreira PL, Rodrigues LMA. Incertezas diante do câncer infantil: Compreendendo as necessidades da mãe. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2010; 14(2):301-8.
19. Miceli AVP, Zorning SMAJ. Câncer infanto-juvenil: o trauma dos irmãos. Tempo Psicanal. 2012; 44(1):11-26.
20. Cicogna EC, Nascimento LC, Lima RAG. Crianças e adolescentes com câncer: experiências com a quimioterapia. Rev Latino-Am Enferm. 2010; 18(5):264-72.
21. Milanesi K, Collet N, Oliveira BRG, Silveira C. Sofrimento psíquico da família de crianças hospitalizadas. Rev Bras Enferm. 2006; 9(6):769-74.
22. Melo LL, Valle ERM. Equipe de enfermagem de criança com câncer e sua família: uma relação possível. Pediatr Mod. 1999; 5(12):970-2.
23. Amador DD, Gomes IP, Reichert APS, Collet N. Repercussões do câncer infantil para o cuidador familiar: revisão integrativa. Rev Bras Enferm. 2013; 66(2):267-70.
24. Boehs AE, Monticelli M, Wosny AM, Heidemann IBS, Grisotti M. A interface necessária entre enfermagem, educação em saúde e o conceito de cultura. Texto Contexto Enferm. 2007; 16(2):307-14.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.