Curso de especialização em gestão em enfermagem
propostas de melhorias segundo discentes
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20140025Palavras-chave:
Educação à Distância, Especialização, EnfermagemResumo
O objetivo deste estudo foi conhecer as sugestões de melhoria dadas pelos alunos do curso de Especialização em Gestão em Enfermagem - modalidade à distância - sobre seus conteúdos programáticos. Trata-se de estudo exploratório do qual participaram 216 especializandos, entre setembro e dezembro de 2010. Listaram-se 211 sugestões que foram classificadas utilizando-se a triangulação de investigador. Frente à necessidade sentida na prática dos discentes, predominaram sugestões (81,5%) sobre conteúdos programáticos pertencentes ao curso. Tiveram destaque os relacionados às disciplinas: Gestão da Informação em Saúde (18,5%) e Gerenciamento de Enfermagem (19,9%). Propôs-se maior correlação dos conteúdos com a prática de enfermeiros inseridos em serviços públicos da atenção básica (7,6%). Ainda, contribuíram com estratégias de ensino, citando mais exemplos práticos (47,3%) e videoaulas (26,2%). Os resultados foram considerados dentro do projeto didático-pedagógico do curso, extrapolando os conteúdos programáticos às estratégias de ensino, valorizando e concretizando a participação ativa dos alunos no processo ensino-aprendizagem desse curso.Referências
Santana FR, Gaspar CC, Costa RA, Paiva VG, Rodrigues MCS, Alves ED.
Educação à distância nas instituições federais de ensino superior: a situação
da enfermagem brasileira. Rev Eletrônica Enferm. 2005; 7(1):41-53. [Citado
em 2012 jul. 20]. Disponível em: http://revistas.ufg.br/index.php/fen/article/
view/862.
Martins A. Maioria dos alunos de EAD é mulher, tem até 30 anos e trabalha.
São Paulo; 2013. [Citado em 2014 fev. 11] Disponível em: http://educacao.uol.
com.br/noticias/2013/10/10/mulheres-com-ate-30-anos-e-que-trabalhamsao-maioria-dos-estudantes-de-ead.htm.
Gil AC. Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas; 2009.
Palloff RM, Pratt K. Torna-se verdadeiramente centrado no aluno. As melhores
práticas do ensino on-line. In: Palloff RM, Pratt K. O aluno virtual: um guia para
trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed; 2004. p.147-58.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação à Distância.
Referenciais de qualidade para educação superior à distância. Brasília, agosto
de 2007. [Citado em 2011 jul. 01]. Disponível em: http://goo.gl/UKK1N
Turrioni AMS, Benfatti EFSS, Turrioni JBT, Stano RCMT. Parâmetros para
avaliação de Cursos na modalidade EaD. In: XXII Congresso Internacional
EDUTEC. Manaus: EDUTEC; 2009.
Netto C, Giraffa LMM. Avaliação da Qualidade dos Cursos de Graduação à
Distância: o processo de acreditação como garantia de qualidade. Rev Novas
Tecnol Educ. 2010; 8(2):30-40.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação à Distância. Portaria
Nº 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação: bacharelados e licenciatura, na modalidade
de educação à distância, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior - SINAES. [Citado em 2012 jul. 16] Disponível em: http://goo.gl/JoXcc
Cunha ICKO, Alves VLS, Graziosi MES, Parra JFG. Manual do estudante.
Curso de Especialização em Gestão em Enfermagem. 2010. [Citado em 2011
jul. 01] Disponível em: http://goo.gl/l8kRE
Vosgerau DSAR. A avaliação de cursos à distância aplicando os pressupostos
da pesquisa avaliativa formativa. Rev Diálogo Educ. 2008; 8(24):417-31.
Driessnack M, Sousa VD, Mendes IAC. An overview of research designs
relevant to nursing: part 3: mixed and multiple methods. Rev Latinoam
Enferm. 2007; 15(5):1046-9.
Donoso MTV. O gênero e suas possíveis repercussões na gerência de
Enfermagem. REME - Rev Min Enferm. 2000; 4(1/2):67-9.
Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Superior. Parecer n. 213, 9/10/2008. Dispõe sobre carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização dos cursos de graduação
em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia,
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados,
na modalidade presencial. Brasília: MS; 2008.
Cunha, ICKO, Ruthes, RM. Entendendo as competências para aplicação na
enfermagem. Rev Bras Enferm. 2008; 61(1):109-12.
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Projeto Competências.
Brasil; 2009. [Citado em 2011 jul. 01]. Disponível em: http://goo.gl/KXUwJ
Chianca TCM. A Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas
Gerais: 80 anos vivenciando a construção de currículos de Enfermagem.
REME - Rev Min Enferm. 2013; 17(2):244-9.
Peterlini OLG, Zagonel IPS. O sistema de informação utilizado pelo
enfermeiro no gerenciamento do processo de cuidar. Texto Contexto
Enferm. 2006; 15(3):418-26.
Wagner G. Todos os brasileiros se utilizam do SUS, de modo direto ou
indireto. [Citado em 2011 jul. 01]. Disponível em: http://goo.gl/xnQ04.
Benito GAV, Becker LC. Atitudes gerenciais do enfermeiro no Programa
Saúde da Família: visão da Equipe Saúde da Família. Rev Bras Enferm. 2007;
(3):312-6.
Weirich CF, Munari DB, Mishima SM, Bezerra ALQ. O trabalho gerencial
do enfermeiro na Rede Básica de Saúde. Texto Contexto Enferm. 2009;
(2):249-57.
Pedrolo E, Schneider F, Pott FS, Rinaldi EC, Méier MJ, Danski MTR. Pesquisa
clínica em enfermagem: contribuições para inovação tecnológica. REME -
Rev Min Enferm. 2012; 16(3):445-53.
Cavellucci LCB. Estilos de aprendizagem: em busca das diferenças individuais.
[Citado em 2011 jul.11]. Disponível em: http://goo.gl/M582Q
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Reme: Revista Mineira de Enfermagem
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.