Presença do acompanhante durante o processo de parturição: uma reflexão

Autores

  • Jaqueline de Oliveira Santos São PauloSP, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem , Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Brasil, jaquesantos@usp.br
  • Camila Arruda Tambellini São PauloSP, Faculdade Santa Marcelina, Curso de Pós-Graduação em Saúde da Família
  • Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de Oliveira São PauloSP, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica, soniaju@usp.br

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v15i3.50364

Palavras-chave:

Saúde da Mulher, Acompanhantes de Pacientes, Parto, Humanização do Parto

Resumo

Historicamente, o processo de parturição transcorria naturalmente, sendo cuidado pela parteira e cercado pela família. A inserção da medicina culminou na patologização e na institucionalização do parto, a mulher passou a ser admitida no hospital e o acompanhamento foi excluído da prática assistencial. Evidências científicas recentes demonstram que medidas de conforto físico e emocional auxiliam no desencadeamento do parto, diminuindo-lhe a duração e a necessidade de intervenções. Com base nas evidências, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam a presença do acompanhante durante o trabalho de parto, que foi fortalecida em 2005 pela Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, regulamentada pelo Congresso Nacional brasileiro, que garante o direito de um acompanhante escolhido pela mulher, durante seu processo de parturição, nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, poucas instituições incorporaram essa prática na sua rotina. O objetivo com este material é proporcionar reflexões sobre os benefícios da inserção do acompanhante no trabalho de parto e o respeito à individualidade feminina, para garantir maior segurança e satisfação dos pais no nascimento do novo membro da família. É primordial que sejam reconhecidas as evidência científica e a mudança de comportamento dos profissionais e das instituições de saúde para que haja respeito aos direitos das mulheres e à singularidade de cada nascimento

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Publicado

01-09-2011

Como Citar

1.
Santos J de O, Tambellini CA, Oliveira SMJV de. Presença do acompanhante durante o processo de parturição: uma reflexão. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de setembro de 2011 [citado 8º de outubro de 2024];15(3). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50364

Edição

Seção

Artigo Reflexivo

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