Algumas reflexões sobre as Ciências do Estado
para um novo curso como uma nova ciência no século XXI
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2016.4983Palavras-chave:
Ciências do Estado, Projeto Político-Pedagógico, Origens Histórico-Teóricas, Futuro do Bacharelado, Nova Ciências Social AplicadaResumo
O presente texto tem como fi nalidade de fazer algumas colocações sobre a necessidade de se pensar o curso bacharelado em Ciências do Estado, da Faculdade de Direito, da UFMG, não apenas em seus aspectos fenomenológicos ou práticos, mas, principalmente, em termos dos fundamentos teóricos das próprias condições de possibilidades científi cas do tratamento do Estado como objeto, proposto pela ideia de Ciências do Estado. O debate proposto tem duas linhas de argumentações. A primeira abrange a existência institucional do curso e seu projeto político-pedagógico, as origens históricas e teóricas do Curso, e suas perspectivas de futuro. A segunda parte trata da necessidade de determinar quais são as ciências do Estado, da determinação do seu elenco e do processo prático de criação de uma nova ciência social aplicada.
Downloads
Referências
BACHELARD, Gaston. O Novo Espírito Científico. 3 ed. Rio de Janeiro/RJ: Tempo Brasi-leiro, 2000. 151p. Tradução de Juvenal Hahne Júnior, do original em francês Le Nouvel Esprit Scientifique, editado pela Presses Universitaires de France, s/d. Biblioteca Tempo Universitário, 12.
BRASIL. Decreto federal 6.096, de 24/04/2007. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6096.htm>. Acesso em 12/10/2015.BRASIL. Estado de Minas Gerais. Fundação João Pinheiro. Escola de Governo. Disponí-vel em < http://eg.fjp.mg.gov.br/>. Acesso em 09/11/2015.BRASIL. Ministério da Educação. Ciências do Estado. disponível em < http://emec.mec.gov.br/emec/consultacadastro/detalhamento/d96957f455f6405d14c6542552b0f6eb/NTc1/9f1aa921d96ca1df24a34474cc171f61/MjY5Ng==>. Acesso em 12/11/2015.
CARVALHO, Orlando de. Caracterização da Teoria Geral do Estado. Belo Horizonte, Krite-rion, 1951. 141p. CARVALHO, Orlando de. Resumos de Teoria Geral do Estado(Para Orientação dos Estudantes): Introdução. Belo Horizonte, Os Amigos do Livro, 1941. 149p.
CASTELS, Manuel; IPOLA, Emílio. Prática Epistemológica e Ciências Sociais. 4 ed. Porto/PT: Afrontamento, 1982. 70p. Tradução de Maria Isabel Madureira Pinto do original em francês Pratique Épistemologique et sciènces sociales, publicado em 1973.
CATTONI, Marcelo. Constitucionalismo e História do Direito. Belo Horizonte/MG: Pergamum, 2011. 288p.
DOMINGUES, Ivan. Epistemologia das Ciências Humanas (Tomo 1: Positivismo e Hermenêutica – Durkheim e Weber). São Paulo/SP: Edições Loyola, 2004.
DURKHEIM, Émille. Divisão do Trabalho Social, As Regras do Método Sociológico, O Suicídio e As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo/SP: Abril Cultural, 1978. 245p. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura, Luz Cary, Margarida Garrido Esteves e J. Vasconcelos Esteves, dos originais franceses De la division du travail social, Les règles de la méthode sociologuique, Le suicide, Les formes élémentaires de al vie religieuse.
FEYERABEND, Paul. Contra o Método. São Paulo/SP: Unesp, 2007. 374p. Tradução de Cezar Augusto Morati, do original em inglês Against Method.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Princípios de Filosofia do Direito. 4 ed. Lisboa, Guimarães Editores, 1990. 321p. Tradução de Orlando Vitorino.
HEGEL, George Wilhel Friedrich. Filosofia da História. 2 ed. Brasília/DF: UnB, 2008. 373p. Traduçao de Maria Rodrigues e Hans Harden, do original em alemão Vorlesungen überdie Philosophie der Geschichte.
HORTA, José Luiz Borges. História do Estado de Direito. São Paulo/SP: Alameda, 2011. 278p.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. 2 ed. Lisboa: Fundação Clouste Gulbenkian, 1989. Trad. De Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão (que também faz a Introdução e notas), do original alemão Kritik Der Reinen Vernunft, levando em con-ta as duas edições, de 1781 e 1787.
KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 2000. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira, do original em inglês The Structure of Scientific Revolutions.
MANHEIM, Karl; MERTON, Robert K; MILLS, C. Wright. Sociologia do Conhecimento. Rio de Janeiro/RJ: Zahar, [1973]. Tradução de Mauro Gama e Ina Dutra, Sérgio Santeiro e Ângela Maria Xavier de Brito, dos originais em inglês. 143p. Col. Textos Básicos de Ciências Sociais.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. 3 ed. Rio de Janeiro/RJ: Zahar, 1976. 330p. Tradução de Sérgio Magalhães Santeiro, do inglês Ideology and Unopia: An Introduction to the Sociology of Knowledge, publicado em 1960, na Inglaterra. Original publicado em 1929 na Alemanha.
MENDONCA, Francisco; KOZEL, Salete (Orgs). Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. 1 ed. revisada. Belo Horizonte/MG: Editora da UFMG, 2009. 270p.POPPER, Karl. Lógica das Ciências Sociais. 2 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999. Tradução de Estevão de Rezende Martins, Apio Cláudio Muniz Acquarone Filho e Vilma de Oliveira Moraes e Silva. Coleção Biblioteca Tempo Universitário, 50, dirigida por Eduardo Portella.
SALGADO, Joaquim Carlos. A Idéia de Justiça em Hegel. São Paulo/SP: Loyola, 1996. 519p.
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações: Investigação Sobre a Sua Natureza e suas Causas). Vols I e II. São Paulo/SP: Nova Cultural, 1996. 479p e 400p. Tradução e Luiz João Baraúna do original em inglês Na Inquiry iunto the Nature and Causaes of the Wealth of Nations. Com introdução de Edvin Cannan. Livros I a III e IV.
TAYLOR, Charles. Hegel:Sistema, Método e Estrutura. São Paulo/SP: Editora Realizações, 2014. 433p. Tradução de Nélio Schneider, do original em inglês Hegel, publicado pela Universidade de Cambridge/EUA em 1975.UFMG, Direito. Grade Curricular do Percurso Democracia e Governança Social. Disponível em < http://www.direito.ufmg.br/images/stories/colgradce/estrutura/gradepercur-soII.JPG>. Acesso em 09/10/2015.
UFMG, Faculdade de Direito. Grade Curricular do Percurso Estado Democrático e Contemporaneidade. Disponível em < http://www.direito.ufmg.br/images/stories/colgrad-ce/estrutura/gradepercursoI.JPG>. Acesso em 09/10/2015.
UFMG. Faculdade de Direito. Ciências do Estado. Disponível em < http://www.direito.ufmg.br/index.php?option=com_content&view=article&id=189:perfildoegresso&cati-d=43:ciencias-do-Estado&Itemid=240>. Acesso em 12/10/2015.
UFMG. Faculdade de Direito. Projeto Pedagógico. Disponível em < http://www.direito.ufmg.br/images/stories/colgradce/estrutura/PPC_nov__2012.pdf>. Acesso em 02/11/2015.UFMG. Vestibular 2009. Curso Ciências do Estado. Disponível em < https://www.ufmg.br/diversa/15/index.php?option=com_content&view=article&id=39%253Aciencias-do--Estado-e-governanca-social&Itemid=14>. Acesso em 13/09/2015.
UFRGS. Rede Escola de Governo Disponível em < http://www.cegov.ufrgs.br/new/n/30?n=Rede_Escola_de_Governo_encerra_o_ano_com_mais_de_10_mil_servido-res_e_agentes_sociais_beneficiados>. Acesso em 09/11/2015.
VARGAS, João Protásio Farias Domingues de. Ciência e Tecnologia do Direito (C&TD) (Ensaio para uma teoria das definições e funcionalidade da produção e distribuição). In: Anais do XXVIII Encontro Nacional de Faculdades de Direito: O Ensino do Direito no Século XXI (De 25 a 27 de Outubro de 2000, Faculdade de Direito da UFRGS). Porto Alegre/RS: Editora Síntese, 2000, pp. 111-147.
VARGAS, João Protásio Farias Domingues de. Epistemologia da Ciência do Estado. Belo Horizonte/MG: Faculdade de Direito da UFMG, Colegiado do curso Ciências do Estado, 2014. TCC, impresso digitado, defendido e aprovado mediante Banca Examinadora de 24/11/2014, sob orientação do Prof. José Luiz Borges Horta.
WIKIPÉDIA (em Português). Verbete Orlando Magalhães Carvalho. Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Orlando_Magalh%C3%A3es_Carvalho>. Acesso em 12/11/2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Revista de Ciências do Estado
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
