Revolução, conservadorismo e nacional-estatismo na assinatura política do ministro Capanema
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2024.51195Palavras-chave:
Gustavo Capanema, Políticas educacionais, Modernização conservadora, Nacional-estatismo, Era VargasResumo
Esta pesquisa teve como objeto a trajetória política de Gustavo Capanema na Era Vargas. Em especial, procurou observar o modo como o ministro da Educação e Saúde (1934-1945) aprofundou a reforma modernizadora do aparelho de Estado em diálogo permanente com os setores mais tradicionais da sociedade. Os resultados obtidos desde a criação do Ministério, em novembro de 1930, produziram um aumento da capacidade estatal de coordenar a abertura da escolarização em massa no país. Essa abertura, no entanto, ocorreu nos limites dos compromissos do Estado Nacional com o setor privado, em um processo menos inclusivo e democrático. A partir de uma revisão bibliográfica e da pesquisa documental na legislação, em periódicos e no arquivo pessoal de Gustavo Capanema, o artigo buscou, nas relações do ministro com a oligarquia modernizante de Minas Gerais e com os representantes da Igreja Católica, os rastros de sentido para a compreensão das suas políticas educacionais.
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