Câmaras de eco e a barreira algorítmica da democracia
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2024.54506Palavras-chave:
Câmaras de Eco, Democracia, PersonalizaçãoResumo
Neste artigo, serão analisadas as câmaras de eco das redes sociais como mecanismos fortalecedores de uma barreira que prejudica o pluralismo político, fortalecem polarizações no contexto digital e lesionam a democracia. Isso ocorre porque a superpersonalização que orienta a formação dessas câmaras contribui com a formação de massas uniformizadas nas redes sociais. Dessa forma, o estudo possui uma importância ao elencar a maneira prejudicial que esse atributo exerce ao minar a democracia. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura nacional e internacional. As conclusões do trabalho seguem um entendimento de que as câmaras de eco endossam a difusão de discursos de ódio e propagação de fake news que, por consequência, contribuem para uma sociedade menos pacífica, na qual as narrativas jornalísticas, científicas e institucionais passam a ser descredibilizadas de maneira gradual e eficaz.
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