Health Promotion in the 1988 Federal Constitution

Authors

  • Vinicius Rocha Moço Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Renata Fortes Itagyba Universidade Estadual de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.21941

Keywords:

Health Promotion, 1988 Federal Constitution, Right to Health, Social Determinants

Abstract

This article focuses on the analysis of the understanding of health in the Federal Constitution of 1988 (CF88), investigating whether the main legal instrument in Brazil includes the principles of Health Promotion (PS). The concept of PS transcends the strict idea of ​​a healthy body, also defending the development of preventive policies and programs, in addition to paying attention to the social determinants that involve health issues. The article analyzes whether there is an intersection between CF88 and PS, deepening the issue by investigating if the seven principles of PS - Multi-Strategic Actions, Holistic Conception, Empowerment, Equity, Intersectionality, Social Participation and Sustainability - are included in the Federal Constitution. The research methodology is based on bibliographic and legislative reviews, both of the concepts of PS and references to health in CF88. As a result, the article reveals that the CF88 contemplates, in many aspects, the modern conception of PS. In humanistic terms, therefore, CF88 and PS seem to converge, aligning themselves with the most essential principles and understanding health as a universal social right.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Vinicius Rocha Moço, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Advogado, Pós-Graduando em Direito Constitucional pela Faculdade Legale, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (2018) e Bacharel em Sistemas de Informação pela Universidade de Mogi das Cruzes - UMC (2008). Em 2016, foi aprovado para fazer parte do Laboratório de Ciências Criminais do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Participou de atividades jurídicas voluntárias em comunidades carentes, pelo Instituto Pro Bono, e ações humanitárias internacionais, como no Hospital da Cruz Vermelha na África do Sul. Para aprimoramento do inglês, realizou intercâmbio em Vancouver, no Canadá. Participou de programa de mobilidade na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra no primeiro semestre de 2018, no qual foi contemplado com bolsa de estudos.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4309-1390

Renata Fortes Itagyba, Universidade Estadual de Mato Grosso

Doutora em Ciências da Saúde pelo programa de Saúde Global e Sustentabilidade da FSP-USP (2019). Professora da Universidade Estadual de Mato Grosso (2019). Acadêmica do curso de Medicina na Universidade Estadual de Mato Grosso (2018-2023). Atuou por 10 anos como Coordenadora e Especialista de Desenvolvimento Humano, Responsabilidade Social e Premiações Corporativas na empresa ClearSale. Mestre em Ciências da Comunicação (2013), Licenciada e Bacharel em Filosofia (2010), sendo todos os títulos obtidos pela Universidade de São Paulo (USP). Realizou intercâmbio nos Estados Unidos e participou de cursos complementares na Long Island University, em NY e NC (2008-2010). Ainda no campo educacional, desenvolveu ações voluntárias no Brasil e no exterior, como no Hospital da Cruz Vermelha em Rondebosch, na África do Sul, e no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7446-839X

References

AITH, Fernando Mussa Abujamra. Manual de direito sanitário com enfoque em vigilância em saúde. 2019.

AITH, Fernando Mussa Abujamra. Teoria geral do direito sanitário brasileiro. 2006. Tese (Doutorado em Serviços de Saúde Pública) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. doi:10.11606/T.6.2006.tde-23102006-144712. Acesso em: 2020-03-31.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Brasília. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 10 jun. 2020.

BOAVENTURA DSS. Para uma nova visão da Europa: aprender com o Sul. Sociologias, v. 18, n. 43, p. 24-56, 2016.

BURALLI, Rafael Junqueira et al. Moving Towards The Sustainable Development Goals: The Unleash Innovation Lab Experience. Ambiente & Sociedade, v. 21, 2018.

BUSS, Paulo Marchiori; CARVALHO, Antonio Ivo de. Desenvolvimento da promoção da saúde no Brasil nos últimos 20 anos (1988-2008). Ciência e Saúde Coletiva (Impresso), v.14, p. 2305-2316, 2009.

BUSS, Paulo Marchiori. Uma introdução ao conceito de promoção da saúde. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências, v. 2, p. 19-42, 2003.

CANAVARRO, Maria Cristina et al. Desenvolvimento dos Instrumentos de Avaliação de Qualidade de Vida na Infecção VIH da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-HIV; WHOQOL-HIV-BREF) para Português de Portugal: Apresentação de um Projecto. In: VI HIV/AIDS Virtual Congress:“Prevenção da SIDA: Um desafio que não pode ser perdido”. SIDAnet: Associação Lusófona, 2006. p. 35-44.

CARVALHO, Sérgio Resende. Os múltiplos sentidos da categoria" empowerment" no projeto de Promoção à Saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 20, n. 4, p. 1088-1095, 2004.

CASTIEL, Luis David; CZERESNIA, Dina. Dédalo e os Dédalos: identidade cultural, subjetividade e os riscos à saúde. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências, p. 79 citation_lastpage= 95, 2003.

CZERESNIA, Dina. Simondon e os sentidos da individuação biológica. DoisPontos, v. 16, n. 2, 2019.

CZERESNIA, Dina; DE FREITAS, Carlos Machado (Ed.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2009.

DA FONSECA, Ana Maria Medeiros; ROQUETE, Claudio. Proteção social e programas de transferência de renda: Bolsa-Família. PROTEÇÃO SOCIAL E TRANSFERÊNCIA DE RENDA, 2018.

ESCOREL, Sarah et al. O Programa de Saúde da Família e a construção de um novo modelo para a atenção básica no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 21, p. 164-176, 2007.

FORTES, Paulo Antonio de Carvalho. Refletindo sobre valores éticos da Saúde Global. Saúde e Sociedade, v. 24, p. 152-161, 2015.

FORTES, Paulo Antônio de Carvalho; RIBEIRO, Helena. Saúde Global em tempos de globalização. Saúde e Sociedade, v. 23, p. 366-375, 2014.

HEIDMANN, Ivonete TS et al. Promoção à saúde: trajetória histórica de suas concepções. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 15, n. 2, p. 352-358, 2006.

ITAGYBA, Renata Fortes. A Promoção da Saúde no Haiti por meio de organizações humanitárias. 2019. Tese (Doutorado em Saúde Global e Sustentabilidade) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. doi:10.11606/T.6.2019.tde-27082019-111200. Disponível em <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6140/tde-27082019-111200/pt-br.php> Acesso em: 2020-03-30.

JACQUES, Nadège et al. Equidade na atenção à saúde de mulheres no Haiti. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 41, p. 34, 2018.

MACHADO, Maria de Fátima Antero Sousa et al. Competências em promoção da saúde: o domínio parceria na residência multiprofissional em saúde. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 31, n. 4, 2018.

MARIANO, Cynara Monteiro. Emenda constitucional 95/2016 e o teto dos gastos públicos: Brasil de volta ao estado de exceção econômico e ao capitalismo do desastre. Revista de investigações constitucionais, v. 4, n. 1, p. 259-281, 2017.

MENDES, Rosilda; FERNANDEZ, Juan Carlos Aneiros; SACARDO, Daniele Pompei. Promoção da saúde e participação: abordagens e indagações. Saúde em Debate, v. 40, p. 190-203, 2016.

NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do processo civil à luz da Constituição Federal. Revista dos Tribunais, 1999.

OCKÉ-REIS, Carlos Octávio. Sustentabilidade do SUS e renúncia de arrecadação fiscal em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 2035-2042, 2018.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Carta de Ottawa. Primeira conferência internacional sobre promoção da saúde. Ottawa. 1986.

PAIM, Jairnilson S.; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Saúde coletiva: uma" nova saúde pública" ou campo aberto a novos paradigmas?. Revista de saúde Pública, v. 32, n. 4, p. 299-316, 1998.

PINTO, Hêider Aurélio et al. Programa Mais Médicos: avaliando a implantação do Eixo Provimento de 2013 a 2015. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 21, p. 1087-1101, 2017.

PIVETTA, Saulo Lindorfer. Direito fundamental à saúde: Regime jurídico, políticas públicas e controle judicial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. 272 p.

PRATA, Pedro Reginaldo. Desenvolvimento econômico, desigualdade e saúde. Cadernos de saúde pública, v. 10, p. 387-391, 1994.

ROSSI, P. L. (Org.) ; OLIVEIRA, A. L. M. (Org.) . Economia Pós-Pandemia: Desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico. 1. ed. São Paulo: Autonomia Literária, 2020.

ROSSI, P. L. (Org.) ; DWECK, E. (Org.) ; OLIVEIRA, A. L. M. (Org.) . Economia Para Poucos: impactos sociais da austeridade e alternativas para o Brasil. 1. ed. São Paulo: Autonomia Literária, 2018. 372p.

SARLET, Ingo Wolfgang; FIGUEIREDO, Mariana Filchtiner. Algumas considerações sobre o direito fundamental à proteção e promoção da saúde aos 20 anos da Constituição Federal de 1988. Revista de Direito do Consumidor , v. 67, p. 125-172, 2008.

SCHENKMAN, Simone; BOUSQUAT, Aylene Emilia Moraes. Alteridade ou austeridade: uma revisão acerca do valor da equidade em saúde em tempos de crise econômica internacional. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 4459-4473, 2019.

SÍCOLI, Juliana Lordello; NASCIMENTO, Paulo Roberto do. Promoção de saúde: concepções, princípios e operacionalização. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 7, p. 101-122, 2003.

SILVA JÚNIOR, Jarbas Barbosa da. Promoção da saúde: ação necessária e urgente nas Américas. 2019.

SOUSA, Marta Caires de; ESPERIDIÃO, Monique Azevedo; MEDINA, Maria Guadalupe. A intersetorialidade no Programa Saúde na Escola: avaliação do processo político-gerencial e das práticas de trabalho. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 1781-1790, 2017.

VAITSMAN, Jeni. Saúde, cultura e necessidades. In: Saúde coletiva? Questionando a onipotência do social. 1992. p. 157-73.

VASCONCELOS, Eduardo Mourão. As abordagens anglo-saxônicas de empoderamento e Recovery (recuperação, restabelecimento) em saúde mental I: Uma apresentação história e conceitual para o leitor brasileiro. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, v. 9, n. 21, p. 31-47, 2017.

WALLERSTEIN, Nina et al. Engage for equity: a long-term study of community-based participatory research and community-engaged research practices and outcomes. Health Education & Behavior, v. 47, n. 3, p. 380-390, 2020.

WALLERSTEIN, Nina. Powerlessness, empowerment, and health: implications for health promotion programs. American journal of health promotion, v. 6, n. 3, p. 197-205, 1992.

WINSLOW CEA. The untilled fields of public health. Science, 1920.

ZIGLIO, E.; HAGARD, S.; GRIFFITHS, J. Health promotion development in Europe: achievements and challenges. Health Promotion International, v. 15, n. 2, p. 143-154, 2000.

Published

2021-03-10

How to Cite

MOÇO, V. R.; ITAGYBA, R. F. . Health Promotion in the 1988 Federal Constitution. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 6, n. 1, p. 1–19, 2021. DOI: 10.35699/2525-8036.2021.21941. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e21941. Acesso em: 17 jul. 2024.