Mobilization and quality of law as a resource for social struggles
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2022.40072Keywords:
Liora Israël, Social Struggle, Legisprudence, Human Rights, Public ParticipationAbstract
This article connects the studies of the French sociologist Liora Israël to the theory of Legisprudence. We present a framework focusing on the legitimacy of the law and its crises that lead to human rights and strengthened the paths of legal pluralism. The ambivalence of the law came from that, affirming that law is both a weapon and a shield, and belongs to both the State and society. We identify the possibility of social groups to take advantage of the law’s ambivalence and use law as a resource in social struggles. Legisprudence, in its turn, demonstrates that an adequate lawmaking process, with wide public participation, results in laws that are more effective. Social struggles groups, therefore, have legislative drafting as a strategic scenario to act in, not only to contribute to the creation of law itself, but also to facilitate mobilizations through its proper application.
Downloads
References
ABURACHID, Frederico José Gervásio. Função normativa do Executivo e seus limites: a Legística aplicada ao Direito Ambiental. 2012. 218 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012. Disponível em: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8Y9NX8. Acesso em: 02 jun. 2022.
CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem: e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
CHAUÍ, Marilena. Direitos humanos e medo. In: FESTER, Antonio Carlos Ribeiro (Org.). Direitos Humanos e…: medo, AIDS, Anistia Internacional, Estado e literatura. v. 1. São Paulo: Brasiliense, Comissão Justiça e Paz de São Paulo, p. 15-36, 1989.
CRISTAS, Assunção. Legística ou a arte de bem fazer leis. Revista CEJ, v. 10, n. 33, p. 78-82, abr./jun. 2006. Disponível em: https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/114751/legistica_arte_bem_cristas.pdf. Acesso em: 02 jun. 2022.
DELLEY, Jean-Daniel. Pensar a Lei: Introdução a um procedimento metódico. Cadernos da Escola do Legislativo, v. 7, n. 12, p. 101-143, jan./jun. 2004. Disponível em: https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/1107. Acesso em: 02 jun. 2022.
DOUZINAS, Costas. O fim dos direitos humanos. Tradução de Luzia Araújo. São Leopoldo: Unisinos, 2009.
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 10. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. Tradução de Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ISRAËL, Liora. Contradoutrina jurídica e usos do direito: Entrevista com Liora Israël. Prisma Jurídico, v. 10, n. 1, p. 17-30, jan./jun. 2011. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=93420939002. Acesso em: 02 jun. 2022.
ISRAËL, Liora. L’arme du droit. Paris: Presses de Sciences Po, 2009.
ISRAËL, Liora. O que significa ter direito? Mobilizações do direito sob uma perspectiva sociológica. Revista de Estudos Empíricos em Direito, v. 6, n. 1, p. 162-174, 2019. Disponível em: https://reedrevista.org/reed/article/view/419 . Acesso em: 02 jun. 2022.
ISRAËL, Liora. Resistir pelo direito? Advogados e magistrados na Resistência francesa (1940-1944). Prisma Jurídico, v. 10, n. 1, jan./jun. 2011a, p. 61-92. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=93420939005. Acesso em: 02 jun. 2022.
LE ROY, Étienne. Le jeu des lois: une anthropologie “dynamique” du Droit. Paris: LGDJ, 1999. (Série Anthropologique, v. 28)
LEITE, Marcus Vinícius de Freitas Teixeira. Diretrizes, desafios e potencialidades para uma cultura legística: o que podemos aprender com os guias da França e da Suíça? In: SOARES, Fabiana de Menezes; KAITEL, Cristiane Silva; PRETE, Esther Külkamp Eyng (Orgs.). Estudos em Legística. Florianópolis: Tribo da Ilha, p. 191-212, 2019. E-book. Disponível em: https://www.direito.ufmg.br/wp-content/uploads/2019/10/Miolo_Estudos-em-Legi%CC%81stica-Final2.pdf. Acesso em: 02 jun. 2022.
LIMA, Roberto Kant de. Antropologia Jurídica. In: LIMA, Antonio Carlos de Souza (Coord.). Antropologia e Direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Brasília, Rio de Janeiro, Blumenau: Associação Brasileira de Antropologia, LACED, Nova Letra, p. 35-54, 2012.
LIMA, Roberto Kant de. Igualdade, desigualdade e métodos de produção da verdade jurídica: uma discussão antropológica. In: VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais: a questão social no novo milênio, 8., set. 2004, Coimbra. 2004. Anais [...]. 2004. Disponível em: https://www.ces.uc.pt/lab2004/inscricao/pdfs/painel56/RobertoKant.pdf. Acesso em: 02 jun. 2022.
MASCARO, Alysson Leandro. Introdução ao estudo do direito. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
MERRY, Sally Engle. Legal Pluralism. Law and Society Review, v. 22, n. 5, p. 869-896, 1988.
MERRY, Sally Engle. Resistance and the cultural power of law. Law and Society Review, v. 29, n. 1, p. 11-27, 1995.
ROJAS TUDELA, Farit. Del monismo al pluralismo jurídico: interculturalidad en el estado constitucional. In: CÓNDOR, Eddie (Coord.). Los derechos individuales y derechos colectivos en la construcción del pluralismo jurídico en América Latina. La Paz: Fundación Konrad Adenauer; Konrad Adenauer Stiftung, p. 21-34, 2011.
SOARES, Fabiana de Menezes et al. Por que precisamos de práticas legislativas nas faculdades de Direito? Jota, [s. l.], 31 mar. 2021. Série Observatório para a Qualidade da Lei. Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/direito-sistema-juridico-31032021. Acesso em: 02 jun. 2022.
SOARES, Fabiana de Menezes. Legística e desenvolvimento: a qualidade da lei no quadro da otimização de uma melhor legislação. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, n. 50, p. 124-142, jan./jul. 2007. Disponível em: https://www.direito.ufmg.br/revista/articles/31.pdf. Acesso em: 02 jun. 2022.
SOARES, Hugo Henry de Assis Soares. Sobre a (ir)racionalidade decisória: reflexões críticas para uma revalorização do legislar. In: SOARES, Fabiana de Menezes; KAITEL, Cristiane Silva; PRETE, Esther Külkamp Eyng (Orgs.). Estudos em Legística. Florianópolis: Tribo da Ilha, p. 93-120, 2019. E-book. Disponível em: https://www.direito.ufmg.br/wp-content/uploads/2019/10/Miolo_Estudos-em-Legi%CC%81stica-Final2.pdf. Acesso em: 02 jun. 2022.
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. Revisão técnica de Gabriel Cohn. Brasília, São Paulo: Editora Universidade de Brasília; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999.
WINTGENS, Luc J. Legisprudence: Practical Reason in Legislation. Farnham: Ashgate, 2012.
WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Pietra Vaz Diógenes da Silva
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.