La miseria alemana frente al liberalismo burgués de Los Libres de Berlín
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2022.38606Palabras clave:
La ideología alemana, Liberalismo, Miseria alemana, MarxismoResumen
A partir de lo que el filósofo brasileño José Chasin llamó análisis inmanente, este artículo investiga la crítica de Marx y Engels, en La Ideología Alemana, a la forma burguesa que toma el pensamiento liberal en las teorizaciones del grupo de intelectuales conocido como Los Libres de Berlín. A través del análisis de nuestro dúo, percibimos cómo se gestan tales teorizaciones en el contexto de la historia de la burguesía alemana que, en su condición de miseria, abre el camino a la formación de esta clase de intelectuales propicios a la invención de “ilusiones sobre el liberalismo real”. La miseria alemana, que representa el desarrollo tardío de la burguesía germánica, es el camino para el conocimiento de tales críticas, pues; por lo que lo traeremos aquí más extensamente, entendiendo la deformación alemana del liberalismo en relación con sus formas francesa e inglesa. Tal misión nos lleva a un aspecto interesante de la teorización marxista: la sociabilidad es una condición de posibilidad de pensar y, de ese modo, está determinada y limitada por las condiciones materiales y de producción que le corresponden. Es así como, ante el retraso del desarrollo alemán, el liberalismo de los ideólogos alemanes adquiere una deformación propia, ausente de los intereses reales de clase y alimentando ilusiones sobre el Estado burgués.
Referencias
CHASIN, José. Marx – A determinação ontonegativa da politicidade. Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas, Rio das Ostras, n. 15, pp. 42-59, abr. 2013.
_______, José. Marx – estatuto ontológico e resolução metodológica. São Paulo: Boitempo, 2009.
ENGELS, Friedrich. As guerras camponesas na Alemanha. In: A revolução antes da revolução. São Paulo: Expressão Popular, 2010. P. 35-159
LÊNIN, Vladmir. El programa agrario de la social-democracia. In Obras Completas, Tomo XIII. Buenos Aires: Cartago, 1960.
LUKÁCS, Georg. A destruição da razão. Tradução de Bernard Herman Hess, Rainer Patriota e Ronaldo Vielmi Fortes. São Paulo: Instituto Lukács, 2020.
MARCUSE, Herbert. Razão e revolução: Hegel e o advento da teoria social. Tradução de Marília Barroso. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. Tradução de Florestan Fernandes. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
______, Karl. O capital: crítica da economia política – livro I: o processo de produção do capital. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2017.
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia alemã. Tradução de Rubens Enderle, Nélio Schneider e Luciano Cavini Martorano. São Paulo: Boitempo, 2011.
_____, Karl e ________, Friedrich. A Sagrada família ou a crítica da Crítica Crítica contra Bruno Bauer e seus consortes. Tradução de Marcelo Backes. São Paulo: Boitempo, 2011.
VAISMAN, Ester. A determinação marxiana da ideologia. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1996.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Edmundo Barboza Filho
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.