Territorio, raza y violencia estatal
apuntes sobre la sociedad de (in)seguridad y la necropolítica en Alagoas y Maceió
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2024.51337Palabras clave:
Alagoas, Maceió, Violencia estatal, Territorio, NecropolíticaResumen
Los estudios sobre la violencia de Estado, basados en conceptos como territorio y raza/racismo, han adquirido una importancia creciente en diferentes ámbitos académicos y sociales. La violencia de Estado se discute a partir de dos categorías específicas: el territorio y sus implicaciones socioterritoriales y raciales. El objetivo de este artículo es analizar el funcionamiento de estas categorías, específicamente su relación con la violencia estatal, dado que las violaciones de derechos y las acciones represivas del Estado se concentran en determinados territorios periféricos y marginales y recaen violentamente sobre los cuerpos no blancos. La hipótesis analizada es que los cuerpos no blancos sufren más violencia contra la vida que los cuerpos blancos, y que esta cuestión se mantiene cuando se considera específicamente la violencia estatal, especialmente en regiones socioeconómicamente vulnerables. Se recopilaron datos de Alagoas y Maceió, de 2013 a 2023, de la SSP/AL sobre la CVLI, del IBGE sobre datos demográficos y del portal Atlas Brasil sobre el IDH. Cabe destacar que el perfil de las víctimas está muy bien definido: son hombres, jóvenes entre 15 y 29 años, negros y morenos, cuyo principal instrumento para delinquir es el arma de fuego y el principal delito es el homicidio, seguido de la letalidad policial. Específicamente en lo que se refiere a la letalidad policial, los barrios con menores indicadores de desarrollo humano presentaron el mayor número de víctimas de la represión estatal.
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