La otra cara del imperialismo
el control de datos y la soberanía digital
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2025.52310Palabras clave:
Poder, Imperialismo, Soberanía, Capitalismo de VigilanciaResumen
Este artículo busca investigar la transformación de la noción de soberanía en la era digital y especialmente en el contexto de las guerras híbridas, centrándose en el impacto del capitalismo de vigilancia y el control de datos. Autores como Shoshana Zuboff y Byung Chul Han son fundamentales para comprender esta transformación. Zuboff destaca la extracción de datos en busca de influencias conductuales, al tiempo que señala el surgimiento de una psicopolítica que manipula las emociones y los impulsos humanos. El poder en la era digital se ejerce de forma sutil, utilizando técnicas de manipulación psicológica. Entonces, los datos se vuelven centrales para la dominación, complementando el papel de los políticos por parte de los expertos y de las partes interesadas por parte de los consumidores. De esta manera, la investigación quiere demostrar cómo este escenario es una forma moderna de imperialismo, que promueve desigualdades y favorece el surgimiento de guerras híbridas. Ante esto, el control de datos es crucial y puede entenderse como una forma de soberanía. Las grandes empresas de tecnología como Google, Facebook y Microsoft desempeñan un papel importante al desafiar la soberanía nacional al negarse a seguir las leyes locales de protección de datos. El artículo destaca la importancia de proteger la soberanía de los datos como medio para preservar la libertad, la integridad democrática y los valores fundamentales. Enfrentar los desafíos que plantea el capitalismo de vigilancia requiere conciencia estratégica y la adopción de tecnologías éticas que respeten los derechos fundamentales.
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