El cinismo según Foucault, Sloterdijk y Safatle

Autores/as

  • Alex Rosa Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Fernando Vechi Universidade do Estado do Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2020.20979

Palabras clave:

Discursos, Cínicos, Política, Verdad

Resumen

El presente artículo pretende realizar un análisis del cinismo como racionalidad contemporánea. Utilizando el método deductivo, la hipótesis de una razón cínica como razón contemporánea se basará en los estudios sobre el cinismo desarrollados por Foucault (2011), Sloterdijk (2012) y residualmente en Safatle (2008). Se trabajará el concepto en su doble vertiente, es decir, entender cómo el potencial Kynicos, potencial de verdad, característico del antiguo movimiento filosófico griego, se articula -no necesariamente se transforma- al significado contemporáneo del cinismo como disimulo consciente, elemento característico de la política contemporánea. Explorando la doble constitución del concepto, buscamos señalar cómo una generalización de la racionalidad cínica contemporánea no puede ser resuelta en un "retorno" a un cinismo original, y problematizando cómo nos comportamos pasivamente las contradicciones y absurdos de la política brasileña contemporánea.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Alex Rosa, Universidade do Extremo Sul Catarinense

É graduado em direito e Mestrando em Direitos Humanos pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)(bolsista FAPESC), membro do Grupo Andradiano de Criminologia Crítica. email: alexdarosa@hotmail.com.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1797-6053.

Fernando Vechi, Universidade do Estado do Mato Grosso

Professor da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT). Advogado (OAB SC/56.663). Mestre e doutorando em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (Bolsista CAPES). E-mail: profvechi@gmail.com. ID

ORCID https://orcid.org/0000-0003-0670-3404.

Citas

ABRAS, Rafael. Cinismo e decisão judicial: como julgam os juízes? Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2018.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém. São Paulo: Companhia das letras. 2018.

CHIGNOLA, Sandro. Foucault além de Foucault: uma política da filosofia. Porto Alegre: Criação humana, 2020.

D’ARCAIS, Paulo Flores. Deus existe? São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2009.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 8 ed. Forense Universitária, RJ, 2012.

A coragem da verdade: o governo de si e dos outros II. Editora Martins Fontes, 2011.

As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 8ª ed. Martins Fontes: São Paulo, 1999a.

A Verdade e as Formas Jurídicas. 2ed. Rio de Janeiro: Nau, 1999b.

Aulas sobre a vontade de saber: curso no Collège de France (1970-1971); seguido de "O saber de Édipo". São Paulo: Editora Martins Fontes, 2014a.

Ditos e Escritos X. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014b.

História da loucura na idade Clássica. Perspectiva: São Paulo, 1997.

Malfazer, Dizer Verdadeiro. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2018.

Subjetividade e Verdade. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2016.

Governo dos vivos. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2014c.

Governo de si e dos outros. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2013.

GRÓS, Frédéric. Desobediência. São Paulo: Ubu, 2018.

KIERKGAARD, Soren. Temor e Tremor. São Paulo: Abril Cultural,1979.

LEMOS, Clécio. Foucault e o Abolocionismo penal. 2018. 208 f. Tese (Doutorado) - Curso de Pós Graduação em Direito, Puc-rj, Rio de Janeiro, 2018.

MARTINS, Thays. Bolsonaro ignora estudo brasileiro e defende escolha do uso de cloroquina. Correio braziliense, 2020. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/07/23/interna_politica,874782/bolsonaro-ignora-estudo-brasileiro-e-defende-escolha-do-uso-de-cloroqu.shtml. Acessado em 06/08/2020.

MOUFFE, Chantal. O Político. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

ROSA, Alex da. Três Estratos. Revista Lampejo, 2020 (MIMEO).

SAFATLE, Vladimir. Cinismo e Falência da Crítica. São Paulo: Boitempo, 2008.

SLOTERDIJK, Peter. Crítica da Razão Cínica. 1 ed. Editora Estação Liberdade, 2012.

THE INTERCEPT BRASIL. ‘Russo deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém’. 2019. Disponível em: <https://theintercept.com/2019/10/19/sergio-moro-policia-federal-lava-jato/> Acesso em 22 dez. 2019.

TRINDADE, RAFAEL. Mandamento Cínicos, Buscarás e Desonra. 2015. Disponível em: < https://razaoinadequada.com/2015/08/26/mandamentos-cinicos-buscaras-a-desonra/> Acesso em: 20/12/2019

VECHI, Fernando. 2015: a divulgação das interceptações eletrônicas entre Luiz Inácio lula da silva e Dilma Rousseff. 2018. Dissertação de mestrado defendida na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. A Questão Criminal. Rio de Janeiro, Editora Revan, 2013.

Publicado

19-08-2020

Cómo citar

ROSA, A.; VECHI, F. El cinismo según Foucault, Sloterdijk y Safatle. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 5, n. 2, p. 1–18, 2020. DOI: 10.35699/2525-8036.2020.20979. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e20979. Acesso em: 17 jul. 2024.