Estado, Crisis y Verdad
Por una reacción de la filosofía del derecho a la quiebra institucional de valores
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2020.25156Palabras clave:
Teoría de lo Estado, Crisis, Filosofía del Derecho, Modernidad, PolíticaResumen
El artículo indaga en el curso de una crisis institucional de valores a partir de tres lecturas principales nacidas en la Filosofía del Derecho, con el fin de reconstruir el escenario actual del Estado de Derecho y desvelar todas las contradicciones no resueltas que culminan en el resquebrajamiento de los valores éticos de una sociedad que clama por su salvación. La trayectoria, ensayística y provocadora, parte de un crudo diagnóstico de la actualidad -espectáculo-, luego se dirige a los problemas ocultos de la modernidad -angustia- para, finalmente, vislumbrar alguna esperanza política -idea-. Con ello, en primer lugar, se esboza un diagnóstico del paradigma del "espectáculo" como fenómeno psíquico, social, histórico y político. Considera el vaciado de la imaginación y sus consecuencias para el Estado. A continuación, se cuestionan las condiciones del sujeto moderno, es decir, la génesis del malestar que enfrentan los híbridos culturales, pensados en un camino digresivo e inconcluso de conciliación: la jusfilosofía. Finalmente, el artículo avanza hacia una lectura hegeliana de lo político como espacio de contradicción y dialéctica, que provoca la imaginación como esperanza política.
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