La supralegalidad de los tratados internacionales de derechos humanos en perspectiva

reflejo de las diferentes jerarquías en el sistema jurídico brasileño

Autores/as

  • André Luiz Machado Borges Universidade Federal do Paraná
  • Fabrizio Jacobucci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.29234

Palabras clave:

Supralegalidad, Derechos Humanos, Tratados Internacionales, Derecho Internacional, Constitución Federal

Resumen

Brasil expresa ante la sociedad internacional su compromiso de hacer efectivas las obligaciones resultantes de los tratados internacionales en materia de derechos humanos, modificando sus mecanismos internos y otorgando, bajo condiciones de procedimiento, un estatus equivalente al de la Constitución a los acuerdos internalizados en esta materia. Los tratados no ratificados mediante este mecanismo son considerados por el Tribunal Supremo como normas supralegales. En la escena internacional, Brasil es un Estado receptivo a la producción normativa del derecho internacional. Esto se debe a que se adhiere a cientos de tratados a nivel universal y regional sobre un amplio abanico de temas, sin perjuicio de que acepte las disposiciones internacionales de soft law, y también modifica su legislación interna para dar mayor importancia a las cuestiones de derechos humanos. En este sentido, el legislador brasileño incluyó en los términos de la Constitución Federal la posibilidad de que los tratados internacionales en materia de derechos humanos pudieran ser analizados por el Congreso y, en caso de ser aprobados por quórum calificado y promulgados por el titular del Poder Ejecutivo, se les diera el estatus equivalente a las enmiendas constitucionales. De este modo, el sistema jurídico potenciaría la defensa de los principales valores de la República brasileña – el respeto y la dignidad de la persona humana. El artículo pretende abordar las implicaciones de esta clasificación en el ordenamiento jurídico brasileño y en el cumplimiento de las obligaciones internacionales de Brasil derivadas de los tratados firmados por el país, especialmente en lo que respecta a la aplicación de los tratados por parte del poder judicial brasileño. La metodología utilizada en el trabajo será la investigación de la jurisprudencia, la legislación y la doctrina del derecho interno e internacional.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

André Luiz Machado Borges, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Direito pela UFPR, Brasil. Bacharel (2016) e Mestre em Direito (2019; bolsista CAPES/PROEX) pela UFPR. Pesquisador vinculado ao CCONS/UFPR (Núcleo de Pesquisa Constitucionalismo e Democracia). Editor-executivo da Revista da Faculdade de Direito da UFPR. Tem interesse acadêmico nos seguintes temas: Filosofia e Teoria do Direito, Teoria Constitucional e Filosofia Política. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5055-7355. Contato: andrelmborges@hotmail.com

Fabrizio Jacobucci, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestrando em Direito das Relações Econômicas Internacionais na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Direito Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Bacharel em Direito pelas Centro Universitário de Ourinhos. Coordenador Regional do Refúgio 343, organização humanitária dedicada à reinserção socioeconômica de refugiados e migrantes. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3530-7745. Contato: fcjacobucci@gmail.com

Citas

ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E.; CASELLA, Paulo Borba. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 2016.

BASTOS JUNIOR, Luiz Magno Pinto; GONÇALVES, Jair Domingos. O status atribuído aos tratados de direitos humanos realmente importa? Análise do posicionamento do STF sobre o tema. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI, Itajaí, v.8, n.3, 3º quadrimestre de 2013. Disponível em: www.univali.br/direitoepolitica - ISSN 1980-7791. Acesso em 09 jun 2020.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de out. de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 22 jun 2020.

CAPARROZ, Roberto. Direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 2012.

CARDUCCI, Michele. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Teoria tridimensional das integrações supranacionais: uma análise comparativa dos sistemas e modelos de integração da Europa e América Latina. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

CARVALHO RAMOS, André. Pluralidade das ordens jurídicas: uma nova perspectiva na relação entre o Direito Internacional e o Direito Constitucional. Revista da Faculdade De Direito, Universidade de São Paulo, 106(106-107), pp. 497-524, 2011.

DUARTE, Hugo Garcez; OLIVEIRA, Erivelton Telino Silva da. O Supremo Tribunal Federal e a norma supralegal: apontamentos frente à estrutura hierárquico-normativa brasileira. Revista Âmbito Jurídico, São Paulo. Acesso em: 10 jun. 2020.

GOMES, Luiz Flávio; MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Tratados internacionais: valor legal, supralegal, constitucional ou supraconstitucional? Revista de Direito, vol. XII, n. 15, São Paulo: 2009.

GUSSOLI, FELIPE KLEIN. Hierarquia supraconstitucional relativa dos tratados internacionais de direitos humanos. Rev. Investig. Const., Curitiba, v. 6, n. 3, p. 703-747, Dec. 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-56392019000300703&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 05 mai 2021. Epub June 01, 2020. https://doi.org/10.5380/rinc.v6i3.67058.

LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2012.

MAGNOLI, Demétrio. Relações internacionais: teoria e história. São Paulo: Saraiva, 2013.

MAUÉS, Antonio Moreira. Supralegalidade dos tratados internacionais de direitos humanos e diálogo judicial. In: MAUÉS, Antonio Moreira; MAGALHÃES, Breno Baía (org.). O cumprimento das sentenças da Corte Interamericana de Direitos Humanos: Brasil, Argentina, Colômbia e México. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.

_____. Supralegalidade dos tratados internacionais de direitos humanos e interpretação constitucional. Revista Internacional de Direitos Humanos, v. 18, págs. 215-235, 2013.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito internacional público. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

MENDES, Gilmar; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2014.

NASCIMENTO E SILVA, G. E. do; ACCIOLY, Hildebrando. Manual de Direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, Valdir Ferreira. O Estado constitucional solidarista: estratégias para sua efetivação. In: MARTINS, Ives Gandra da Silva; MENDES, Gilmar Ferreira; NASCIMENTO, Valdir do. Tratado de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2012.

PETERS, Anne. Supremacy lost: international law meets domestic constitutional law. Vienna Online Journal on International Constitutional Law, 3(3), 170-198, 2009.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva, 2013.

_____. FACHIN, Melina Girardi. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Comentários à Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Forense, 2019.

REZEK, Francisco. Direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 2013.

TEIXEIRA, Marcelo Markus. PEREIRA, Reginaldo. BIEGER, Andrey Luciano. Os Critérios de Recepção das Decisões acerca dos Delitos de Desacato do Sistema Interamericano de Direitos Humanos no Superior Tribunal de Justiça à Luz do Controle de Convencionalidade Externo. Sequência, Florianópolis, v. 80, dez 2018.

Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, HC n. 2012 00 2 029280-9, 2019, p. 2.

VARELLA, Marcelo D. Direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 2012.

Publicado

20-11-2021

Cómo citar

BORGES, A. L. M. .; JACOBUCCI, F. La supralegalidad de los tratados internacionales de derechos humanos en perspectiva: reflejo de las diferentes jerarquías en el sistema jurídico brasileño. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 1–20, 2021. DOI: 10.35699/2525-8036.2021.29234. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e29234. Acesso em: 17 jul. 2024.