El desempeño del STF en la Primera República
un análisis de la trayectoria de dependencia en los años 1914 a 1924
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.33554Palabras clave:
Supremo Tribunal Federal, Deliberaciones, Primera República, Dependencia del caminhoResumen
Este artículo tiene como objetivo retratar la actuación del Tribunal Supremo (STF) en la Primera República en los años 1914 a 1924, período en el que se produjo su afirmación institucional. Utilizando las perspectivas teóricas del Neoinstitucionalismo Histórico, la investigación analiza la recurrencia de las deliberaciones del STF para caracterizar el modus operandi frente a la dinámica institucional. Para ello, se utiliza la dependencia de la trayectoria como vector explicativo, a partir de elementos contextuales que influyen en el pragmatismo de las instituciones. Esta lente analítica conduce a deducciones causales y, al mismo tiempo, busca explicar cómo el entorno histórico actúa sobre los individuos en sus acciones sucesivas y acumuladas a lo largo del tiempo. Esto se debe a que las instituciones se colocan en una sincronía causal en relación con los reflejos temporales, aunque no es determinismo. Para la concreción de los objetivos propuestos, se utilizan fuentes bibliográficas y documentales con análisis cuantitativo y cualitativo en base a los “Informes de Actividad de la Corte Suprema de Justicia” de los años estudiados, a través de la herramienta Process Tracing. Incluso de manera preliminar, se concluye que la Corte actuó como una especie de “caja de resonancia” del proceso político y social dentro del recorte de investigación a través de sus mecanismos de acción, las tipologías procesales.
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