Limites da hiperespecialização

Necessidade da macrofilosofia

Autores

  • Gonçal Mayos Solsona Universitat de Barcelona

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.35658

Palavras-chave:

hiperespecialização, macrofilosofía, dogmatismo disciplinar, interdisciplinar, crítica

Resumo

Mostramos a necessidade de limitar a hiperespecialização nas ciências e disciplinas acadêmicas. Partimos de cinco exigências básicas do Sapere aude kantiano. Rastreamos a perda da frutífera aliança entre a macrofilosofia e a nova ciência matemática-experimental posterior a Newton. As consequências negativas desta hiperespecialização são exemplificadas pela análise da tripartição entre sociologia, antropologia social e etnografia ou etnologia. Escondeu acriticamente durante décadas o dogmatismo que dividia estaticamente o estudo das sociedades dos ‘Eles’ primitivos e colonizados pela etnologia, etnografia e antropologia social e cultural; em oposição ao 'Nós' dos europeus civilizados e colonizadores que - em contraste - foram estudados pela sociologia. Mostramos que este preconceito disciplinar discriminatório foi tornado invisível pela falta de análise macrofilosófica, crítica e interdisciplinar. Portanto, reivindicamos e defendemos análises 'macro' que deveriam reequilibrar a 'micro' hiperespecialização em todas as ciências e disciplinas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gonçal Mayos Solsona, Universitat de Barcelona

Professor Titular de Filosofia da Universitat de Barcelona, Catalunha, Espanha, e coordenador do doutorado Ciudadanía y Derechos Humanos, Ética y Política. É diretor dos grupos de pesquisa GIRCHE (Grupo Internacional de Investigación Cultura, História e Estado) e OPEN-PHI (Open Network for Postdisciplinarity and Macrophilosophy) e consultor de Humanidades da UOC. É membro do Seminário de Filosofia Política da UB e do projeto de pesquisa “CONTROL SOCIAL: POLITICA, FILOSOFIA Y NUEVAS CULTURAS” (PGC2018-101145-B-I00) do Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades. Dirige as páginas acadêmicas http://www.ub.edu/histofilosofia/gmayos/ e http://goncalmayossolsona.blogspot.com/. Entre as publicações de Gonçal Mayos destacam os livros Turbohumanos; La jaula del tiempo; Homo obsoletusInterdisciplinaridade e interconstitucionalidade; Macrofilosofia della Globalizzazione e del pensiero unico; Violaciones de derechos humanos, poder y estadoMacrofilosofía de la Modernidad; Postdisciplinariedad y desarrollo humano; Hi ha una nova política?; Interrelación filosófico-jurídica multinivel; La sociedad de la ignorancia; Hegel. Dialéctica entre conflicto y razón; La Ilustración; Ilustración frente a Romanticismo; Entre lògica i empíria. Partindo de pesquisas sobre movimentos e pensadores modernos, Mayos pesquisou sobre suas influências e transformações contemporâneas, para compreender os desafios humanos atuais. Isso o levou a ampliar suas análises interdisciplinares e acunhar o neologismo “macrofilosofia”, definida como a pesquisa dos processos de longa duração que unem transversalmente aspectos políticos, sociológicos, filosóficos, epistemológicos..., atendendo aos grandes movimentos culturais e às rupturas nas mentalidades sociais. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9017-6816

Referências

ARON, Raymond. Las etapas del pensamiento sociológico; Montesquieu, Comte, Marx, Tocqueville, Durkheim, Pareto, Weber, Madrid: Tecnos, 2004.

BERMAN, Marshall. All That Is Solid Melts Into Air:The Experience Of Modernity, New York: Simon & Schuster, 1982.

ELIAS, Norbert. El proceso de la civilización. Investigaciones sociogenéticas y psicogenéticas, México, FCE, 1987.

FERDINARD TÖNNIES, F. Re-ensamblar lo social. Una introducción a la teoría del actor-red, Buenos Aires: Manantial. 2008.

FERDINARD TÖNNIES, F. Comunitat i associació. Barcelona: Edicions 62, 1984.

FOUCAULT, Michel. Las palabras y las cosas, Madrid: Siglo XXI, 1993.

HABERMAS, Jürgen. El discurso filosófico de la modernidad, Madrid: Taurus, 1989.

HARRIS, Marvin. Antropología cultural. Madrid: Alianza, 1990.

JUÁREZ, Octavio Uña. “Reflexiones sobre la formación de la sociología como ciencia” en Sociedad y utopía: Revista de ciencias sociales, ISSN 1133-6706, Nº 28, 2006, págs. 107-134.

KANT, Inmanuel. Filosofía de la historia, México: FCE, 1981.

KUHN, Thomas S. La estructura de las revoluciones científicas, México: FCE, 1977.

KUPER, Adam. The Invention of Primitive Society: Transformations of an Illusion, Routledge, 1988.

LATOUR, Bruno. La esperanza de Pandora. Ensayos sobre la realidad de los estudios de la ciencia, Barcelona: Gedisa, 2001.

MAYOS, Gonçal. "Macrofilosofía y siglo XXI" In BAVARESCO, Agemir; MORAES, Alfredo (Orgs.) Paixão e Astúcia da Razão, Porto Alegre: Editora Fi, 2013,

MAYOS, Gonçal. Macrofilosofía de la Modernidad, Rota: dLibro, 2012.

MAYOS, Gonçal. Macrofilosofia del Estado moderno: Agente y Escenario hegemónico de la Política. Abertura e conferência inaugural del I Congresso Internacional de Ciências do Estado, realizada el 19/10/2020 de las 10:00 a las 12:00 horas con organización de la Faculdade de Direito da UFMG.

SAUL, John Ralston. Los bastardos de Voltaire. La dictadura de la razón en Occidente, Barcelona: Daniel Bello, 1998.

VERMEULEN, Han F. Before Boas. the genesis of ethnography and ethnology in the German Enlightenment. Lincoln & London, University of Nebraska Press, 2016.

Publicado

17-08-2021

Como Citar

MAYOS SOLSONA, G. . Limites da hiperespecialização: Necessidade da macrofilosofia. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 1–21, 2021. DOI: 10.35699/2525-8036.2021.35658. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e35658. Acesso em: 17 abr. 2024.