A filosofia e a universidade como utopia
Passado e presente diante da 'Inteligência artificial'
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.46696Palavras-chave:
Universidade, Filosofia, Formação, Poder pastoral, Inteligência artificialResumo
A filosofia, a universidade e o modelo atual de educação apresentam aspectos eutópicos e positivos, mas também irrealistas e inclusive negativos. Analisaremos brevemente um ou outro. Por exemplo, a filosofia usou habilmente o mito, mas também cedeu a ele. A universidade nasceu como um "universo" de pessoas livremente dedicadas à vida reflexiva, mas também recaiu no dogmatismo hierárquico e na "hybris do ponto zero". Sob a orientação, primeiro da Igreja e depois do Estado, a filosofia e a universidade se reconfiguraram em conflito com a teologia e as tecnociências. Seu objetivo era, antes de mais nada, "governar as pessoas" por meio do "poder pastoral" (Foucault) e da "antropotécnica" (Sloterdijk), mas cada vez mais se voltaram para o mercado e para a razão e o conhecimento instrumentais. Hoje, até mesmo o lazer e o turismo se tornaram produtivos e uma fonte de "capital humano". É por isso que devemos nos lembrar de que outras filosofias, universidades e formações são possíveis e continuam sendo fundamentais para manter o "cimento da polis" (Aristóteles). Além disso, a "inteligência artificial" ameaça transformá-las radicalmente, talvez introduzindo um "imaginário" hegemonicamente não humano (Harari). Seria uma ruptura mais retumbante do que a "morte de Deus"... a morte do humano?
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