¿Está muerta la democracia brasileña?
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2022.40950Palabras clave:
Democracia, Autoritarismo, Populismo, Nacionalismo, Colapso institucionalResumen
Desde hace algún tiempo, la estabilidad institucional de Brasil es escasa, los pilares de nuestra joven democracia están debilitados y la clase política está cada vez más polarizada. El proceso de desestabilización que comenzó con las protestas de junio de 2013, se afianzó con el impeachment de la ex presidenta Dilma Rousseff y culminó con la elección de Jair Bolsonaro nos muestra que la crisis se ha normalizado en el sistema político, social y económico del país. A partir del análisis expuesto en el libro Cómo mueren las democracias sobre el resurgimiento del autoritarismo en las democracias contemporáneas a través de los propios mecanismos de este régimen, este artículo pretende abordar la historia reciente de Brasil, centrándose principalmente en el papel desempeñado por Jair Bolsonaro en el proceso de erosión democrática que enfrenta el país, cómo fue posible profundizar esta crisis política y cómo revertirla sin apelar a medidas ajenas a la Constitución. También se explorará la relación entre esta crisis y el fenómeno nacional-populista presente en la cultura política de varios países desde principios del siglo XXI, que representa la amenaza más urgente para los valores políticos de la Ilustración en la época contemporánea, incluso en países con instituciones fuertes y estables.
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