La ficción del “poder por el poder”

problematizaciones sobre la finalidad del Estado en la filosofía práctica de Aristóteles

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.45928

Palabras clave:

Aristóteles, Ética, Política, Bien común

Resumen

Este ensayo tiene como objetivo i) argumentar la relevancia de los valores morales en la determinación de las acciones políticas; ii) presentar un panorama de las formas de poder político en la antigüedad y la modernidad, destacando, a través del paralelismo entre las experiencias históricas de las polis y los estados-nación, sus debidas similitudes y diferencias; iii) explorar algunos puntos críticos de la filosofía práctica de Aristóteles en cuanto al concepto de “bien común” como fin natural de la comunidad y su identificación con el fin humano, la felicidad; iv) esbozar una defensa de la necesidad del bien común como valor normativo que sustente la construcción de una concepción de la ciencia política poderosa en nuestro tiempo en vista de sus posibilidades efectivas. En este recorrido, buscamos reflexionar sobre algunas cuestiones a la luz del pensamiento aristotélico para evaluar el lugar que ocupa el sentido de la vida política, es decir, el “bien común” -vinculado esencialmente, en su teoría, a la justicia, la promoción de la virtud y de la condición de libertad-, como concepto que moviliza problemas para la ciencia política de nuestro tiempo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gustavo Ceneviva Zuccolotto, Universidade de São Paulo

Se graduou no bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, Brasil, em 2019, tendo concluído o mestrado na área de Teoria Política pelo departamento de Ciência Política da mesma instituição neste ano, 2023. Como tema de estudo do mestrado, se voltou à relação entre o conceito de “bem” na ética e na política de Aristóteles, nutrindo especial interesse nos debates acerca da filosofia política clássica e da história das ideias no período antigo e na modernidade. Tendo lecionado e atuado no campo da educação por seis anos em âmbito formal e não-formal, está atualmente concluindo um programa de dois anos de formação e prática em gestão pública ofertado pela prefeitura de São Paulo, atuando na Secretaria de Educação. Possui como princípio a defesa de uma sociedade justa e democrática, acreditando no enorme potencial que o conhecimento suscitado pelo debate público e racional tem a contribuir para tais fins. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1186-4480. Contato: gustavocene@gmail.com.

Citas

AMBLER, Wayne. Aristotle and Thrasymachus on the Common Good. In: BARTLETT & COLLINS (org.) Action and Contemplation: studies in the moral and political thought of Aristotle. New York: State University of New York, 1999.

ARISTÓTELES. Ética Nicomaquéia [EN]. Trad. María Araujo y Julián Marías. 8ª ed. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2002.

ARISTÓTELES. Eudemian Ethics [EE]. Trad. Anthony Kenny. Oxford: Oxford University Press, 2011.

ARISTÓTELES. Política [Pol]. Trad. Amaral e Gomes. Lisboa: Edição Vega, 1998.

BERLIN, Isaiah. Four Essays on Liberty. Oxford: Oxford University Press, 1969.

BERTI, Enrico. Aristóteles no século XX. Trad. Dion Davi Macedo. São Paulo: Editora Loyola, 1997.

BODÉÜS, Richard. Aristóteles: A justiça e a cidade. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

CARTLEDGE, Paul. Democracy: A life. Oxford: Oxford University Press, 2016.

COOPER, John. A Comunidade Política e o Bem Supremo. In: ZINGANO, Marco (org.). Sobre a Ética Nicomaqueia de Aristóteles. São Paulo: Editora Odysseus, 2010.

CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Filosofia Política, Porto Alegre, n. 2, 1985.

DUKE, George. The Distinctive in Common Good. The Review of Politics, University of Notre Dame, 78, 2016.

FRANK, Jill. A democracy of distinction: Aristotle and the work of Politics. Chicago: The University of Chicago Press, 2005.

HANSEN, Mogens. Democratic freedom and the concept of freedom in Plato and Aristotle. Greek, Roman, and Byzantine Studies, 50, 2010.

HERÓDOTO. História. Brasília: Ed. da Universidade de Brasília, 1985.

KEYT, David. Aristotelian Freedom. In: SCHMIDTZ, D.; PAVEL, C. E. (Org.) The Oxford handbook of freedom. Oxford: Oxford University Press, 2016.

NUSSBAUM, Martha C. Nature, Function, and Capability: Aristotle on political distribution. In: Wider Working Papers, UNU Helsinki, 1987.

SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

TIERNO, Patrício. Fins e meios da democracia ateniense. Cadernos de Ética e Filosofia Política, v. 2, n. 37, 2020.

TIERNO, Patrício. Os Críticos e sua Democracia: o significado do naturalismo político de Aristóteles. Conjectura: Filos. Educ., v. 23, n. 2, Dossiê Ética e democracia, 2018.

TILLY, Charles. Coerção, Capital e Estados europeus. Trad. Geraldo Gerson de Souza. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996.

VERNANT, Jean Pierre. As Origens do Pensamento Grego. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Difel, 2002.

WEBER, Max. Política como vocação. In: Ciência e política: duas vocações. Trad. Marco Antônio Casanova. São Paulo: Martin Claret, 2015.

WOLFF, Francis. Aristóteles e a Política. 19ª ed. São Paulo: Discurso Editorial, 1999.

Publicado

30-06-2023

Cómo citar

ZUCCOLOTTO, G. C. La ficción del “poder por el poder”: problematizaciones sobre la finalidad del Estado en la filosofía práctica de Aristóteles. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 1–21, 2023. DOI: 10.35699/2525-8036.2023.45928. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e45928. Acesso em: 16 may. 2024.