El país del carnaval
La refinada risa de la eutrapelia
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2017.5024Palabras clave:
Utopía, Carnaval, Mundo al revés, Guerra de los treinta años, EutrapeliaResumen
Este artículo pretende comprender el nuevo significado atribuido a la risa y al Carnaval por las autoridades religiosas y civiles en el siglo XVII, tomando como objeto de investigación Utopía, obra homónima de Thomas Morus, publicada en 1640 y escrita por Jakob Bidermann, jesuita alemán, dramaturgo y futuro inquisidor de la Iglesia Católica en Roma. El texto narra el viaje de tres amigos a un país imaginario llamado Utopía, donde los habitantes celebran un Carnaval eterno, se institucionaliza el caos, se suspenden las reglas de la cultura, los ciudadanos se pasean con máscaras y se bebe y come demasiado. Los viajeros experimentan las terribles consecuencias de este "mundo al revés" y las inseguridades de un lugar que vive inmerso en el vicio, la vanidad, la violencia y el exceso; descubren entonces que el mundo real, si se basa en las virtudes y la moral cristianas, y sobre todo si está guiado por la Iglesia católica, se convierte en un lugar mucho más verdadero, pacífico y bello para vivir. Este artículo analiza también la elección del título y el significado de "utopía" que concibe el texto.
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