Arendt, Hirschl y el Brasil
El poder judicial brasileño como actor políticamente comprometido en los 30 años de la Constitución
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2018.5124Palabras clave:
Poder judicial, Juristocracia, Hannah Arendt, Ran Hirschl, BrasilResumen
El presente trabajo pretende establecer un contraste entre la expectativa de Hannah Arendt, para quien el Poder Judicial representaría el locus de la verdad frente a la mentira absoluta que habría encontrado su hipertrofia en la política, y la idea de juristocracia desarrollada por Ran Hirschl, a partir de la actuación del poder judicial brasileño. Para ello, se trabaja inicialmente la teoría de Arendt sobre el poder judicial como locus de la verdad. A continuación, se presentan los principales elementos constitutivos de la teoría de la juristocracia de Hirschl y cómo el poder judicial se alinea con las élites económicas y políticas. Por último, se analiza cómo la actuación del poder judicial brasileño, especialmente del Supremo Tribunal Federal en un momento en el que la Constitución brasileña cumple 30 años, representa no sólo el compromiso político de la institución, sino su alineación con los intereses de las élites políticas y económicas del país.
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