Regulación de las plataformas digitales en Brasil y la defensa de la soberanía nacional
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2024.52248Palabras clave:
Big Tech, Soberanía nacional, Regulación de plataformas digitales, Influencia política, Derechos HumanosResumen
Las tecnologías avanzadas lideradas por las grandes empresas del Silicon Valley, conocidas como Big Tech, desempeñan un papel central en el capitalismo del siglo XXI. Estas empresas, que representan a siete de las diez compañías más valiosas del mundo según Brand Finance en 2023, han expandido significativamente su influencia sobre los estados nacionales, confrontando así la soberanía de estos países. Este fenómeno se ejemplifica con eventos como la influencia de Meta en el caso de Cambridge Analytica y las intervenciones de Google en el debate sobre la "Ley de Noticias Falsas". Estos episodios destacan la capacidad de las Big Tech para influir en las decisiones políticas globales y desafiar la autonomía estatal. Este estudio tiene como objetivo explorar la regulación de las plataformas digitales como uno de los muchos desafíos que enfrentan los estados en la preservación de su soberanía. Se examinan enfoques de investigadores y expertos para entender la interacción entre los desafíos económicos y políticos en el contexto de las influencias digitales sobre la soberanía nacional. Además, se propone una metodología para enfrentar tales desafíos, considerando tanto las discusiones existentes como nuevas perspectivas. Finalmente, el estudio sugiere la implementación de políticas antimonopolio, regulaciones basadas en derechos humanos y el fomento de iniciativas estatales de innovación tecnológica como formas de reforzar la soberanía estatal frente a los desafíos impuestos por las Big Tech. La complejidad de estas cuestiones indica que todavía hay mucho que explorar y discutir, requiriendo un enfoque dinámico y adaptativo para la regulación de las tecnologías emergentes y la protección de la autonomía nacional.
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