Revolução agrícola neolítica e o surgimento do Estado classista

breve reconstituição histórica

Autores

  • Rafael Ghidini Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Najla Mehanna Mormul Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2020.19725

Palavras-chave:

Estado, Luta de classes, Excedente econômico, Hominização

Resumo

O presente trabalho objetiva discutir o desenvolvimento da agricultura pelo ser humano primitivo e seus reflexos na diferenciação social que ocasionaram o surgimento do Estado em seu caráter classista. Para isso, discorremos sobre a Revolução Agrícola Neolítica e seus desdobramentos na possibilidade de obtenção do excedente econômico, bem como as relações deste processo com o estabelecimento das classes sociais. Em seguida, debatemos como o Estado surge como uma instituição-agente da luta de classes que opera em favor da classe social dominante tendo, em sua origem, um caráter classista. A partir desta breve revisão histórica, constatamos que o desenvolvimento da agricultura primitiva foi fator fundamental para o surgimento das classes sociais, bem como concluímos que o Estado, ao surgir imerso neste processo, possui originalmente um caráter classista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafael Ghidini, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Aluno do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG), nível Mestrado. Membro do Grupo de Pesquisa em Educação e Ensino de Geografia (GPEG).

https://orcid.org/0000-0002-8317-9442

Najla Mehanna Mormul, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

É professora-pesquisadora do Curso de Geografia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus de Francisco Beltrão. Líder do Grupo de Pesquisa Educação e Ensino de Geografia (GPEG) da Universidade Estadual do Oeste de Paraná (Unioeste) campus de Francisco Beltrão. Doutorado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7403-8197

Referências

CHILDE, Vere Gordon. Man makes himself. Nova York: The New American Library of World Literature, 1958.

ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

O papel do trabalho na transformação do macaco em homem (1876). Trabalho Necessário, [s. l.], ano 4, n. 4, p. 1-9, 2006.

ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Martin Claret, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

MAUSS, Marcel. Ensayo sobre el don: forma y función del intercambio en las sociedades arcaicas. Buenos Aires: Katz, 2009.

MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Editora UNESP, 2010.

NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2012.

SAHLINS, Marshall. Economía de la Edad de Piedra. Madrid: Akal, 1987.

SEGAL, Lev. O Desenvolvimento Econômico da Sociedade. In: ENGELS, Friedrich; THALHEIMER, August; SEGAL, Lev; HARARI, J. Introdução ao Estudo do Marxismo. Rio de Janeiro: Editorial Calvino, 1945. Disponível em: <https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/estudo/index.htm>. Acesso em: 01 jun. 2020.

Downloads

Publicado

22-06-2020

Como Citar

GHIDINI, R.; MORMUL, N. M. Revolução agrícola neolítica e o surgimento do Estado classista: breve reconstituição histórica. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 5, n. 1, p. 1–20, 2020. DOI: 10.35699/2525-8036.2020.19725. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e19725. Acesso em: 28 mar. 2024.