Luiz Ruffato e o épico do proletariado brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2965-6931.2024.54186

Palavras-chave:

romance proletário, épica, György Lukács, Luiz Ruffato

Resumo

Este artigo se dedica à análise da obra Inferno Provisório, do escritor brasileiro contemporâneo Luiz Ruffato. Partindo das teorizações de György Lukács em “O romance como epopeia burguesa” e “Narrar ou descrever”, retomam-se os elementos lukacsianos que constituem o caráter épico do romance, quais sejam, a tipicidade, a totalidade e a ação, e busca-se identificar se e em que medida tais elementos são constitutivos da obra de Ruffato. Enfatiza-se o aspecto da totalidade, levantando-se hipóteses sobre de que modo tal elemento se apresentaria nesse conjunto de narrativas fragmentárias e não-lineares que constituem Inferno Provisório. Abordam-se as diferenças estruturais entre as duas edições da obra e sugere-se a possibilidade de inserção do projeto político-literário de Ruffato no que poderia ser uma tradição do romance proletário no Brasil.

Biografia do Autor

  • Maria Isabel Bordini, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

    Maria Isabel Bordini tem graduação em Direito e em Letras pela Universidade Federal do
    Paraná (UFPR) e Mestrado em Letras pela mesma instituição. É doutora em Estudos
    Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já atuou como docente nos
    cursos de graduação em Letras na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e na
    Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente é professora de Literatura
    Brasileira e Teoria da Literatura na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

     

Referências

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Publicado

2024-12-17

Como Citar

Luiz Ruffato e o épico do proletariado brasileiro. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 31, n. fluxo contínuo, 2024. DOI: 10.35699/2965-6931.2024.54186. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/54186. Acesso em: 22 dez. 2024.