Más allá de la aplicación

Análisis de “Sorry We Missed You” y la uberización del trabajo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2965-6931.2024.54293

Palabras clave:

trabajar, uberización, precariedad, análisis cinematográfico

Resumen

  Al analizar las condiciones laborales de los conductores de aplicaciones, se hacen evidentes los desafíos que plantea la uberización, que representa un enfoque específico para explotar y gestionar a los trabajadores a través de los avances tecnológicos. Basado en la película “Sorry We Missed You” (2019), este artículo reflexiona sobre este fenómeno. Metodológicamente se utilizó el análisis cinematográfico, lo que permite establecer conexiones entre bibliografía y película. El objetivo no es sólo resaltar, sino comprender los impactos sociales, económicos y psicológicos de la uberización, contribuyendo a una reflexión integral sobre la dinámica del capitalismo actual. Los resultados demostraron que la uberización del trabajo va más allá del uso de nuevas tecnologías, transformando la vida social de los individuos, contribuyendo al desequilibrio psicológico de los trabajadores, maximizando la explotación al imponer largas jornadas laborales e impactando la dinámica familiar al reducir el tiempo disponible, además de coger fuerza con la pétrea ilusión de la búsqueda de la autonomía y el autoemprendimiento.

Biografía del autor/a

  • Jullya de Faria Pereira , Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)

    Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública e Sociedade (PPGPS) da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Graduada em Administração Pública (2021-2023) e em Interdisciplinar em Ciência e Economia (2018-2021) pela UNIFAL-MG.

  • Dimitri Toledo, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)

    Professor no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA - UNIFAL-MG.

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Publicado

2025-01-20

Cómo citar

Más allá de la aplicación: Análisis de “Sorry We Missed You” y la uberización del trabajo. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 31, n. fluxo contínuo, 2025. DOI: 10.35699/2965-6931.2024.54293. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/54293. Acesso em: 24 dec. 2025.