El consumo de alimentos en mujeres embarazadas en Brasil
Un análisis basado en datos del Sistema de Vigilancia Alimentaria y Nutricional
DOI:
https://doi.org/10.35699/2316-770X.2023.40503Palabras clave:
Consumo de comida, embarazada, desarrollo humanoResumen
El estudio tiene como objetivo analizar el consumo de alimentos de las mujeres embarazadas en Brasil, a partir de una investigación epidemiológica, cuantitativa con un diseño ecológico, basado en datos secundarios del Sistema de Vigilancia Alimentaria y Nutricional (web SISVAN), sobre el consumo de alimentos de las mujeres embarazadas, en las regiones Sur, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste y Norte, utilizando la serie histórica de datos de 2015 a 2020. Hubo una alta prevalencia de consumo de frijol en las regiones, sin embargo el creciente y expresivo consumo de frijol ultraprocesado, en el Sur, señalan un escenario de inseguridad alimentaria, que, asociado a la caída del hábito alimentario de realizar tres comidas al día, evidencia un contexto de vulnerabilidad de las gestantes expuestas a alimentos de bajo valor nutricional e impactos negativos en la salud de la madre y niño, de esta manera el artículo explora las implicaciones del consumo de alimentos en los procesos de Desarrollo Humano y sustentabilidad. Se considera que las inequidades derivadas de un sistema alimentario insostenible infieren en el desarrollo humano, generando la privación de recursos para el acceso y derecho a una alimentación adecuada y saludable.
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