'Água mole em pedra dura tanto bate até que fura'

as migrações da água sob nossos pés

Autores

  • Roberto Célio Valadão Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • José Sílvio Silveira

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2018.19480

Palavras-chave:

Ciclo Hidrológico, Carste, Planejamento Territorial, Gestão Ambiental

Resumo

Este artigo trata das migrações da água efetivadas no contexto do ciclo hidrológico, com ênfase nos processos encadeados no subsolo. Em razão de seu caráter distante do olhar humano, por se fazer em profundidade, sob nossos pés, a migração da água em subsuperfície é comumente ignorada. Todavia, em terrenos cársticos, essa migração adquire caráter particular e condiciona um coletivo de fenômenos que, embora se desenvolva em profundidade no solo e na rocha, afeta as atividades humanas em superfície, e vice-versa. Apesar de essa retroalimentação ser chancelada pela ciência, a qual ainda comprova quão frágil e vulnerável são os terrenos cársticos diante das demandas sociais e políticas, instrumentos destinados a suas gestões territorial e ambiental revelam-se ainda frágeis e pouco efetivos.

Biografia do Autor

  • Roberto Célio Valadão, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

    Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais. E-mail: valadao@ufmg.br

  • José Sílvio Silveira

    Professor do Centro Universitário de Sete Lagoas / UNIFEMM. E-mail: ssilveirabh@unifemm.edu.br

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Publicado

2018-12-31

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Artigos

Como Citar

’Água mole em pedra dura tanto bate até que fura’: as migrações da água sob nossos pés. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 25, n. 1 e 2, p. 16–39, 2018. DOI: 10.35699/2316-770X.2018.19480. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/19480. Acesso em: 18 dez. 2024.

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