Perversão, rebeldia e práticas feministas nas expressões artísticas de Fernanda Magalhães
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.38504Palavras-chave:
Fernanda Magalhães, Corpo, Poder, Arte, PerversãoResumo
Este trabalho tem como objetivo analisar produções artísticas de Fernanda Magalhães segundo a ótica das perversões. Fotógrafa, performance e professora universitária, Fernanda Magalhães subverte representações do corpo feminino e oferece outras perspectivas de sentido ao corpo gordo feminino em seus trabalhos. Nesse caso, a perversão não será tratada segundo uma intenção nociva ao espaço público, muito pelo contrário, será entendida como manifestações de criatividade e ousadia para o enfretamento de códigos de poder marmorizados.
Referências
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
BUTLER, J. Cuerpos aliados y lucha política: hacia una teoría performativa de la asambela. 1ªed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 2017.
BUTLER, J. Vidas precárias: os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
DELEUZE, G.; GUATARRI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, v. 5. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2007.
DUFOR, D. R. A cidade perversa: liberalismo e pornografia. Rio de Janeiro: Civilizações Brasileiras, 2013.
FERRAZ, F. C. Perversão. São Paulo: Casa do psicólogo, 2000.
FOUCAULT, M. A história da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
FREUD, S. Obras incompletas, v. 5: Neurose, psicose, perversão. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
GARCIA, W. Corpo, mídia e representação: estudos contemporâneos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
HARDT, M; NEGRI, A. “Biopolítica del corpo”. CROCI, P.; VITALE, A. Los cuerpos dóciles: hacia un tratado sobre la moda. Buenos Aires: la marca editora, 2011, p. 201-205.
Lacan, J. O seminário: livro 2 - o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
LANTERI-LAURA, G. Leitura das perversões: história das suas apropriações médicas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
LOURO, G. L. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Rev. Estud.Fem., Florianópolis, v.9, n.2, pp.541-553, 2001.
MAGALHÃES, F. Corpo re-construção ação ritual performance. Curitiba: Travessa dos Editores, 2010.
MANNONI, O. Chaves para o imaginário. Petrópolis: Vozes. 1973.
MISKOLCI, R. Teoria queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte: Autêntica Editora: UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto, 2012.
ROUDINESCO, E. A parte obscura de nós mesmos: uma história dos perversos. Rio de Janeiro, Zahar, 2008.
SAFATLE, V. Fetichismo: colonizar o outro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
SIBILIA, P. “O bisturi de software: como fazer um ‘corpo belo’ virtualizando a carne impura?” In: ARAUJO, D. C. (Ed.). Imagem (Ir) realidade. Porto Alegre: Sulina, 2006, pp. 271-289.
SILVA, T. T. da Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
SZPACENKOPF, M. I. O. O olhar do poder: a montagem branca e a violência no espetáculo telejornal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
SZPACENKOPF, M. I. O. Um espaço para a instituição e para a transgressão. In: PLASTINO, C. A. Transgressões. Rio de Janeiro: Contracapa, 2002, pp.34-42.
TRAVARDOVKAS, L. S.; RAGO, M. Fernanda Magalhães: arte, corpo e obesidade arte, corpo e obesidade. Caderno Espaço feminino, v. 17, n.1, Uberlândia, pp. 55-78, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Muriel Emídio Pessoa do Amaral

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
- É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos por lei de Direitos Autorais. A Revista PÓS não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.