Trente ans d’une cartographie théâtrale (1977-2007)
Palavras-chave:
Artes - estudo e ensino, TeatroResumo
La génération théâtrale qui a surgi dans les années 1970 peut se caractériser selon un triple mouvement: l’avènement du metteur en scène Roi qui redonne vie et sens au répertoire en voie d’épuisement, l’artiste qui remplace l’animateur culturel et la scène qui se débarrasse de sa vitrine culturelle pour devenir substrat d’agitation politique. Metteur en scène, artiste et politique. On peut condenser en ces trois motifs la scène qui s’est développée en France dans le sillage de mai 1968. Elle a développé une éthique du collectif dont le double modèle est celui du TNS, dans l’Institution, et celui du « Théâtre de l’attroupement » (conduit par Denis Guénoun), dans ses marges. Ou: comment donner corps à l’utopie politique dans l’acte théâtral? Ces questions ont trouvé des réponses magistrales, avant d’être tristement avalées dans la machine théâtrale institutionnelle.
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