Entre objetos e gestos, a estética do vulgar
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2024.52667Palavras-chave:
Vulgar, Desconstrução, Situação, Contra-hegemonia, Estética filosóficaResumo
O artigo considera o vulgar como experiência estética radical na contemporaneidade.O objetivo é questionar a hegemonia estética e política que oprime as diversidades. A fim de legitimar a vulgaridade vivida no cotidiano, o argumento mobiliza os conceitos de“iluminação profana” de Walter Benjamin, “realismo grotesco” de Mikhail Bakhtin e “camp” de Susan Sontag. Como método, o texto analisa criticamente a obra “Tabernáculo da Edificação” de Ventura Profana. Os resultados mostram que a transformação de materialidades através da performance cria uma situação que desafia binarismos tradicionais, tais como sujeito e objeto, artista e público, belo e grotesco, função e forma, e sagrado e profano. O vulgar se revela como estratégia de desconstrução que promove resistência e revolução contra a hegemonia
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