Pintura corporal indígena, entre la ecología y el cosmos y la lucha histórica contra el Karõ da aldeia
pt
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2025.59016Palabras clave:
pueblos indígenas, Mebengokré, pintura corporal, cosmopolíticaResumen
Este texto explora la lucha histórica de los Mebengokré en defensa de su modo de vida contra la expansión de la territorialización brasileña en el centro de Brasil, a través de diversos frentes de asentamiento. Inicialmente, mediante relatos personales de pueblos indígenas y referencias etnológicas, buscamos situar a los Mebengokré en términos de su asentamiento histórico en esta región, considerando también su historia particular en relación con otros pueblos de habla yê, de los cuales son signatarios. A continuación, presentamos pinturas indígenas desde una perspectiva compleja, considerando simultáneamente sus aspectos técnicos, terapéuticos y culturales. Todo esto en el marco de una cosmopolítica que nos permite contemplar la cultura indígena como expresión cultural y artística de la sociedad Mebengokré, central para la estrategia de autoproducción y la constitución del modo de vida indígena, como lo destacan los etnólogos yê. Por último, demostramos las amenazas actuales al modo de vida indígena, que son vistas como una especie de fantasma que acecha y/o amenaza la existencia y continuidad del modo de vida Mebengokré.
Descargas
Referencias
AB’SABER, A. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. Cotia: Ateliê Editorial, 2003.
AB’SABER, A. Da ordem cósmica à desordem territorial: a geograficidade ameríndia no chão de Abya Yala ou América Latina. Rio de Janeiro: Chalé Editorial, 2023.
CALDARELLI, S. B.; COSTA, F. A.; KERN, D. C. Assentamentos a céu aberto de caçadores-coletores datados da transição Pleistoceno final/Holoceno inicial no Sudeste do Pará. Revista de Arqueologia, v. 18, n. 1, p. 95-108, 2005.
CARNEIRO, R.; SCHAAN, D. P. A base ecológica dos cacicados amazónicos. Revista de Arqueologia, v. 20, n. 1, p. 117-154, 2007.
COELHO-FERREIRA, M.; LÓPEZ-GARCÉS, C. (org.). Mebêngôkre nhõ pidj’y: remédios tradicionais Mebêngôkre-Kayapó: pesquisas colaborativas sobre plantas medicinais nas aldeias Las Casas e Moikarakô. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2020.
DEMARCHI, A. An'gá Mejxtire – A miçanga é bonita: uma etnografia dos artefatos em transformação. In: LAGROU, E. (org.). No caminho das miçangas: um mundo que se faz de contas. Rio de Janeiro: Museu do Índio, 2016. v. 1, p. 109-136.
DEMARCHI, A. A Miss Kayapó: ritual, espetáculo e beleza. Journal de la Societé des Americanistes, v. 103, p. 85-118, 2017.
DEMARCHI, A. Artes da cura: pinturas corporais em alguns grupos Jê. Revista de Antropologia da UFSCAR, v. 11, n. 2, p. 142-166, dez. 2019.
GARCÉS, C. L. L.; PEREZ, S. E. G.; SILVA, J. A.; ARAUJO, M. O.; COELHO-FERREIRA, M. Objetos indígenas para o mercado: produção, intercâmbio, comércio e suas transformações. Experiências Ka’apor e Mebêngôkre-Kayapó. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Humanas, Belém, v. 10, n. 3, p. 659-680, set.-dez. 2015.
GARCIA, L.; COSTA, J. A.; KERN, D. C.; FRAZÃO, F. J. L. Caracterização de solos com terra preta: estudo de caso em um sítio Tupi-Guarani Pré-Colonial da Amazônia Oriental. Revista de Arqueologia, v. 28, n. 1, p. 52-81, 2015.
GOMES, J. Desvios e encantados: uma outra arqueologia da paisagem na Amazônia. Revista de Arqueologia, v. 34, n. 2, p. 61-73, 2021.
GUATTARI, F. As 3 Ecologias. Tradução de Maria Fernandes Bittencourt. Campinas: Papirus, 1990.
GUIMARAENS, D. (org.). Paisagens transculturais brasileiras. Rio de Janeiro: Rio Books, 2024.
G1 PA. Índios brigam entre si no centro do município de Ourilândia do Norte. G1, Pará, 15 mar. 2016. Disponível em: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/03/indios-brigam-entre-si-no-centro-do-municipio-de-ourilandia-do-norte.html Acesso: 10 jul. 2025.
FERNANDES, F. A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios. São Paulo: Global Editora, 2009.
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA. Censo Demográfico. Brasília, DF: Ministério do Planejamento e Gestão: República Federativa do Brasil, 2022.
KRENAK, A. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
LÉVI-STRAUSS, C. O cru e o cozido. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Cosac Naify, 2004. (Mitológicas, 1).
LÓPEZ-GARCEZ, C. et al. Objetos indígenas para o mercado: produção, intercâmbio, comércio e suas transformações. Experiências Ka’apor e Mebêngôkre-Kayapó. Boletim Museu Paraense Emílio Goeldi, v. 10, n. 3, p. 659-680, dez. 2015.
MORAES, C. P. O determinismo agrícola na arqueologia amazônica. Revista de Estudos Avançados, v. 29, n. 83, p. 25-43, 2015.
MOREIRA, R. Sociedade e espaço geográfico no Brasil. São Paulo: Contexto, 2006.
MORI, R. “Fazer à sua custa”: em busca das mercês prometidas: a iniciativa particular dos sertanistas Antonio Pires de Campos e Antonio Gomes Leite nas guerras contra os Povos Jê e na criação de aldeias coloniais nos sertões de Goiás e Piauí – 1742-1751. História, São Paulo, n. 182, 2, a06022, 2023.
NIMUENDAJU, C. The Sherente. Los Angeles: Frederick Webb Hodge Anniversary Publication Fund., 1942.
NOELLI, F. S.; FERREIRA, L. M. A persistência da teoria da degeneração indígena e do colonialismo nos fundamentos da arqueologia brasileira. História, Ciências, Saúde, v. 14, n. 4, p. 1239-1264, dez. 2007.
O PRANTO de Poinkarah. Um filme de Sandoval Amparo. Conceição do Araguaia, 2024. 1 vídeo (20 min). Disponível em: https://surl.li/kzvklq. Acesso: 6 maio 2025.
PAVITHRA, V.; RAMÍREZ, M. M.; GONZÁLEZ-MENDOZA, Y.; DAIGLE, M. Storytelling Earth and Body. Annals of the American Association of Geographers, v. 113, n. 7, p. 1728-1744, Aug. 2023.
PEREZ, S. et al. Conhecimento e usos do babaçu (Attalea speciosa Mart. e Attalea eichleri (Drude) A. J. Hend.) entre os Mebêngôkre-Kayapó da Terra Indígena Las Casas, estado do Pará, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 26, n. 2, p. 295-308, 2012.
PESTANA, M. B. A tradição uru no médio vale do rio Jauru, município de Indiavaí, Mato Grosso, Brasil. Revista Tecnologia e Ambiente, v. 17, p. 58-75, 2011.
PRIGOGINE, Y. Ciência, razão e paixão. São Paulo: Livraria da Física, 2008.
ROBERT, P.; LOPEZ-GARCEZ, C. El legado de Darrell Posey: de las investigaciones etnobiológicas entre los Kayapó a la protección de los conocimientos indígenas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, v. 7, n. 2, p. 565-580, ago. 2012.
RODRIGUES, A. Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Edições Loyola, 1986.RUBIN, J. C. R. et al. Ocupação pré-colonial na bacia hidrográfica do rio Araguaia, estados de Goiás e Mato Grosso, Brasil: síntese aproximada e dois estudos de casos. Revista del Museo de La Plata, Buenos Aires, v. 4, n. 2, p. 401-436, 2019.
SANTOS, M. Pensando o espaço do homem. 5. ed. São Paulo: Edusp, 2012.
SILVA, T. S. A. Construindo histórias: cadeia operatória e história de vida dos machados líticos amazônicos. Revista de Arqueologia, v. 25, n. 1, p. 58-87, 2012.
TURNER, T. Os Mebengokré-Kayapó: história e mudança social – de comunidades autônomas para a coexistência interétnica. In: CUNHA, M. C. História dos índios do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 311-333.
VIDAL, L. (org.). Grafismos indígenas: ensaios de Antropologia Estética. São Paulo: Studio Nobel: Fapes: Edusp, 2000.
VIVEIROS DE CASTRO, E. A fabricação do corpo na Sociedade Xinguana. In: OLIVEIRA-FILHO, J. P. (org.). Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ: Marco Zero, 1987. p. 31-41.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Sandoval Amparo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.
Cómo citar
Datos de los fondos
-
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Números de la subvención 88887.776454/2022-00







