Forma Nítida e Sombra Esquiva - a poesia de Emílio Moura
Resumo
Este artigo se dispõe a percorrer o itinerário poético de Emílio Moura (1902-1971) para constatar que sua poesia é pouco ou nada semelhante a de seus colegas de geração. Pertencente ao grupo de A Revista, que lançou as bases do modernismo em Minas, o poeta de Ingenuidade (1931), seu livro de estréia, mantém-se alheio aos experimentalismos vanguardistas que traçam os rumos da poesia brasileira modernista. Diante da forma pensada com apuro e requinte, da emoção que se esquiva ao revelar-se, da dicção contida em versos curtos, que muitas vezes se espraiam na página para expressar uma subjetividade transbordante dos limites que lhe impõe o poeta, contata-se que, para Emílio Moura, o poema é uma interrogação incessante, levada ao extremo do que volta sempre sob novo diapasão, em busca de um sentido - inatingível - para a linguagem e o sujeito.
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